Capitulo 110

9.8K 781 258
                                    

Um tempo depois

INGRA

Quando que a vida vai parar de ser essa loucura? gosto muito!!!Tô vindo trabalhar sorrindo a toa cara,pareço uma boba.

Tô saindo de casa cheia de bolsa porquê hoje é aniversário do Pipoca,tá todo bobo lá e eu só vou trabalhar meio período.

Quando entrei na rua do meu salão,forcei as minhas vistas e vi a mãe de vocês na calçada. Nunca vou ter paz não é?

Fui tranquila e calma,o que ela queria eu não podia dar porquê ainda quero entrar no céu,glória!

Mãe da Ingra:Ta vivendo a vida que pediu a Deus né?-riu e eu não respondi.-Casada,com salão,dando luxo a quem sempre te sugou.

Abri o primeiro trinco calada estava e fiquei,calada vence.Vence mesmo né Thomas??

Mãe da Ingra:Responde Ingra!-falou mais alto.-Olha pra mim,olha pra sua mãe!-falou alto de novo.-Veja o inferno que você está me fazendo viver.Eu tô morando de favor em uma igreja,como de favor,visto de favor e isso é tudo culpa sua! Você não tem vergonha né? Ainda esbanja essa vida que tá levando.

Ingra:Vai jogar o fardo de estar colhendo o que plantou nas minhas costas?Nao cola!-debochei.-Pega seu rumo e some daqui,adianta.

Já estava colocando as cortinas pro lado,jogando cheirinho pelo salão e ela não parava de gritar,vou bater nela.

Mãe da Ingra:É verdade!-riu.-Eu estou colhendo o que eu plantei?Na onde?Sua imunda!-pegou o celular da bolsa.-Seu avô tá lá jogando no Seus Messias,na mesma banca que o seu herói morreu...-debochou.-Corre antes que vocês dessa vez se mate quando perder eles,tic tac. Sua avó gosta,nem te liga.

Cedi as provocações dela,falou do meu avô e do meu pai,que ódio dessa imunda! Sai do salão e fui do encontro com ela na calçada.

Ingra:Tira o nome dos meus avós da sua boca...-meti o dedo na cara dela.-Boca suja,boca de puta.-empurrei ela.-Sabe quando você vai conseguir ser metade do que eu meu pai foi?NUNCA!-empurrei ela de novo que cambaleou.-Você é uma suja,imunda,sua alma é podre e eu me arrependo de um dia ter te chamado de mãe.-empurrei ela de novo que caiu.-Vai embora e não bota os pés nem na calçada do meu salão,já assinei minha entrada no inferno é pra te bater é pouca coisa.-cuspi nela.

Mãe da Ingra:Não vai ficar assim!

Ingra:Fala com o seu genro,tô morrendo de medo.

Entrei no salão de novo,tomei água,contei até um milhão e voltei,que ódio!As vezes eu fico perguntando o que foi que eu fiz na outra vida por quê não é possível.

Yuri chegou e viu meu estado,perguntou o que era e eu disse que só ia falar quando ele fosse ver se o meu avô tava na banca mesmo.

Minha primeira cliente chegou e eu comecei a trabalhar,conversamos muito e isso foi me distraindo.

Yuri voltou e disse que ele só tinha gastando 120 reais,mandei pegar do caixa e ir pagar logo,fico até nervosa com isso.

A primeira cliente foi embora e já marcou a manutenção,amo e adoro.Essa semana tinha muito movimento porque final de é Kasinha,e eu amo.

Contei tudo ao meu irmão e ele ficou mais chateado que eu.

Yuri:Coé,vai deixar sua mãe passar ilesa disso?Da parte lá.

Ingra:Não vou. Ela já está vivendo o que plantou,basta.

Yuri:Ela não vai te dar paz.-ele ligou o ar condicionado.-Você tá errada,todas as vezes que alguém fala do nosso pai te desestabiliza e não pode ser assim não.Pai deve tá orgulho de você mas ele tá morto Ingra,aceita!

PERDIÇÃO (Romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora