- Taylor.
Ela está dormindo.
- Taylor. Acorde.
Ela não acorda.
- Taylor. Vamos. Acorde.
- Vão deixar a gente preso aqui. Eles precisam arrumar tudo de novo. Vamos.
- Eu já vou. - Diz, esticando o braço, espantando o sono. - Que horas são?
Aperto o botão de ligar e a respondo.
- São seis da manhã. Seis e alguns minutos.
- Tempo para o café?
- Sempre.
...
Estamos na cafeteria mais descolada do aeroporto e isso não me deixa contente ou com algum pingo de prazer. Éramos para estarmos sorrindo, tocando nos fios de cabelos um do outro. Dividir um mikshake e flagrarem a gente. Imagino a cena.
- Taylor - Diria, tocando seu ombro para chamar atenção. - Você esqueceu algo.
Eu lhe entregaria um bilhete e uma pelúcia. "Taylor, meu amor".
Os fotógrafos estariam atentos para tirar clicks. Pessoas desconhecidas fariam registros e não responderiamos a nenhuma pergunta. Não estou com Taylor. Mas isso não é um contrato. E eu: bom, eu não estou com Taylor. Não estamos juntos. Foi uma coincidência.
Ela balança a mesa ao se levantar, quebrando meu envróculo de pensamento.
- O café esfriou. Não existe café frio. Me espere aqui.
- Tudo bem. - Sussurro, enquanto ela se dirige até a atendente.
Meu celular vibra. Não ligo, deve ser apenas uma boba notificação. Ela vibra novamente. Me levanto do assento e pego o telefone, sem largar o copo de café, decido finalmente atender.
- Alô?
- Harry? Graças, você está de volta a Londres! - Exclama Michael. - Venha até a empresa, temos muitas coisas a conversar... Você está com Taylor? Se não, é melhor...
- Como você sabe que estou em Londres? - O interrompo, antes de mais nada.
- Uma foto sua vazou. Só assim para eu saber das coisas que você faz. Lawrence descobri coisas absurdas!
- Eu te ligo depois. - Digo, apressado, deitando o aparelho na mesa, sem ouvir mais uma palavra sequer.
Taylor aparece, com mais dois copos. O café com certeza não estava frio.
Ela deixa o um dos copos mais pertos de mim.
Ela bebe o café.
Sua mão fica no chão da mesa.
Ela não me pergunta sobre quem estava no telefone. Ela não deve ter visto.
Posiciono a minha sobre a sua.
(Nossos anéis se tocaram, e tiniram)
- Está tudo bem, Taylor. Eu prometo.
Seus olhos brilham, mas ela não sorri.
...
Ela dirige com a cabeça baixa. A musica do radio não é nada famíliar: a sensação de ouvir algo novo e diferente do habitual já foge
- Para onde estamos indo?
- Para a sua casa. Preciso passar a noite em algum lugar e depois eu sumo da sua frente.
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31 de 1989
FanfictionHarry Styles está feliz com a vida que tem, na qual sempre sonhou: um bom álbum, o reconhecimento que tanto merece e uma carreira estrondosa. Tudo ao seu redor muda quando Taylor Swift o propõe a volta de um contrato realizado anos antes que deseja...