"Quem é você?" (Final Alternativo - N° 1)

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Acordo e sinto o vento da janela adentrando o quarto e entrando diretamente no meu corpo.

E está terrível. Taylor não está aqui. Não está na cama, muito menos em outra parte dessa casa. Não sei por que pensei que ela estaria no banheiro, se arrumando para me dar um susto, assim que eu acordasse. Ela apenas não está aqui.

Repenso: O que eu fiz?

Não fiz nada e talvez esse seja o problema?

Não tinha como dar certo.

Eu não quis que desse certo.

Ela não quis que desse certo.

O dia amanheceu mais escuro do que deveria. Está triste. Nevando. E assim estou. Não nevando, mas triste: neve me remete a coisas tristes.

E foi por isso que meu coração fica gelado. Agora, fecho a janela.

...

Usei meus melhores artifícios para encontrar Taylor. Seu telefone? Desligado. Eu não pude me despedir. Tudo bem ela ter ido embora, mas ela não poderia ter avisado? Deixado uma carta explicando o motivo de ir? Na verdade, essa loucura de dormir e o "sim" ser dado pelo ficar, e o "não" por ir foi maluquice da minha cabeça. Logo, ela não diria nada sobre o motivo de partir.

Ela apenas partiu, Harry. Como você indicou.

Sem sinais. Sem rastros.

...

Okay, são quatro da tarde e nada de Taylor.

Por que estou pensando que ela voltaria?

Isso me leva a concluir que ela não foi ao supermercado ou não saiu - para comprar algumas botas e brincar comigo. "Não posso sair, Styles?". Eu a diria o quanto fiquei nervoso. No final, estaríamos na mesma cama, dividindo o mesmíssimo ar.

Não almocei nem comi nada hoje.

Onde ela estaria?

Ela pode ter pegado um avião e ido embora.

Sim, assim como em minha sugestão.

Isso não explica nada.

Ligo novamente para seu telefone.

Caixa de mensagens.

Entro em suas redes sociais e a envio um singelo "Oi".

Eu sei que ela não irá responder rápido. Ou sequer responder, talvez.

Mas eu tentei.

...

Atravesso a porta do quarto de cabeça baixa.

Eu deveria estar triste?

Prometi mudar. Prometi que se ela me desse uma segunda chance, tudo seria diferente.

Ela poderia ter saído de manhã.

Mas não saiu.

Poderia ter sido diferente, sabe? Ela teria ficado (e me deixado) mais calmo. Não sei por que determinei que ela estaria calma.

Ela pegou suas coisas apressadamente. Com silêncio. Aproveitou minha mente dopada de pensamentos e arriscou tudo ao sair debaixo de baixo de minha mão - no momento do toque.. Juntou suas coisas do banheiro. As câmeras conseguiram capturar o momento em qiue ela desce as escadas e avança o corredor até a sala, desligando todas as outras câmeras. Eu não sei por onde ela saiu.

31 de 1989Onde histórias criam vida. Descubra agora