(Narrado por Joe, mesmo tempo-cena [...])
Taylor está com ele?.... Eu, eu não consigo acreditar. Eu não quero.
Esse cara... eu tinha ouvido os rumores do TMW e realmente achei que isso seria mentira. Mas, pelo visto, os rumores são verdadeiros antes deles se tornarem verdadeiros, ou antes mesmo das pessoas se notificarem. TMW vence mais uma vez.
O atual - ou, ao que parece sempre foi o atual, mesmo sendo o ex - está mais assustado que Taylor.
- Taylor... - Começo, em uma breve hesitacão - Eu...
- NÃO! Eu não quero ouvir uma palavra sua! Seu.... AH, IDIOTA.
Ela saiu pisando fundo, junto com a lanterna.
- Você sabe que se ela sair, ficaremos no escuro...
- Cale a boca, senhor.
- M-mas...
Ele tenta falar, mas apenas dou de costas e sigo o trajeto de Taylor, com a pouca luz que restou. O idiota me segue, e não consigo apaziguar meus sentimentos sobre ele. Primeiramente, fico irritado por ele estar me seguindo. "Segundamente", ele está com ela todo este tempo... Otário.
Alcanço o topo da escada e mesmo no escuro, tenho saber aonde estou. Não parece ser um corredor, onde tradicionalmente, ficam os sótãos. O luar está lindo, É a chuva, parou. Obrigado, chuva, estou molhado. Distraído com a vista da janela, tropeço em algo. Harry pula por trás de mim e afirma, com um tapinha em minhas costas.
- É um tapete, Aquaman.
- Por que esse adjetivo?
- Você está molhado. Molhadinho.
- OLHA SEU, BABACA...
Avanço para cima dele com meu punho cerrado, mas ele também não perde a postura e empina o nariz.
- Se acalme, senhor. - Diz, me dando um soco no meu ombro. Como se fôssemos amigos. Eu odeio esse cara, sinceramente.
Subo totalmente e conserto a parte levantada do tapete. Minhas costas se enrijecem com o tecido de meu casaco pesado - e molhado - sobre minha camisa - social pois a minha intenção era causar uma boa impressão, mas, não adiantou passar - a mão - esta roupa com tanto labor e agora chegar e ver essa cena.
Está silencioso demais e minha intuição manda apenas seguir o otário. Ele segue em frente em um corredor largo. Até parar no final dele, em frente a uma porta. Ele hesita, e não bate. O que me enche de fúria.
- Bate, idiota.
Abro espaço com meu braço entre ele e a porta e faço o serviço.
- Taylor! - Grito. - Abra! Precisamos conversar!
De imediato, ouço uma comoção. Passos arrastados, suspiros e finalmente, o barulho da fechadura sendo aberta. Uma luz logo aparece, sendo seguida por Taylor
- Sai da minha frente. Preciso de espaço, e é urgente. - Ela tira a lanterna da minha cara e a indica para sua frente.
- E por isso você veio para o sul da Itália?
Ela se afasta, pelo corredor, com a lanterna em mãos. Meu cabelo parou de pingar tanta água, mesmo que ainda haja muitas mecham entre o estado seco e o molhado.
- E ainda por cima, com ele! - Indico, antes de dar uma olhada para trás e vê a cara do imbecil.
Com a luz presente agora, consigo perceber que chegamos no início do corredor. Taylor avança persistente, quando deixa o celular em um balcão - o que logo descubro que é o da cozinha dessa casa - e a luz se estende pelo teto, o que melhora a visão. Ela está fazendo alguns movimentos incertos. Deixa a pia, volta para a geladeira e assim por diante.
VOCÊ ESTÁ LENDO
31 de 1989
FanfictionHarry Styles está feliz com a vida que tem, na qual sempre sonhou: um bom álbum, o reconhecimento que tanto merece e uma carreira estrondosa. Tudo ao seu redor muda quando Taylor Swift o propõe a volta de um contrato realizado anos antes que deseja...