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Hello, Docinhos!

Demorei mais do que gostaria porque estive em provas durante a semana toda, tive algumas defesas, e a minha mente ficou esgotada demais para cogitar a continuação do livro naquele momento. E nunca foi uma opção para mim escrever qualquer coisa para vocês lerem. Prefiro infinitamente ficar meses sem postar um capítulo ao escrever qualquer porcaria para vocês, ok?

Apenas tenham paciência, e continuem com a certeza de que sempre darei o meu melhor para vocês!

Boa leitura!

Os erros concerto depois!

...

_ Ana, está tudo bem?

Ela engoliu em seco ao ouvir a voz do namorado, e maneou a cabeça positivamente enquanto sorria fraco. Na sua frente, Dulce seguia tão ou mais assustada que ela, e não sabia como se portar diante daquela situação. Ela encarava Anahí parada bem na sua frente, e um filme de tudo o que fez passava na sua cabeça. E apesar de nunca ter escondido o seu passado para Christopher, não seria bonito se ele ficasse sabendo dos detalhes mais sórdidos daquela maneira.

_ É que nós já nos conhecemos.- A ruiva esclareceu com um sorriso forçado, e voltou a segurar o braço do marido.- Frequentamos o mesmo colégio na adolescência.- Christopher e Alfonso encararam aquela surpresa como algo positivo, porque se elas já se conheciam de alguma forma, seria mais fácil desenvolverem uma amizade futuramente.

O problema era que Dulce e Anahí não pensavam daquela maneira.

Antes que alguma coisa fosse dita, ou que fosse obrigada a cumprimentar a outra com beijos e um abraço caloroso, a escritora pediu licença e rapidamente seguiu para o banheiro. Não conseguia encarar Dulce Maria sem ter vontade de partir para agressão. E até já conseguia imaginar as noticias em todos os jornais no primeiro horário do dia com os dizeres mais sórdidos possíveis. E a única que certamente ficaria feliz ao ler os jornais e triste por não era participado da briga, seria Nina.

Anahí colocou a pequena bolsa por cima da pedra de mármore com as mãos trêmulas, e fitou o próprio reflexo no espelho. Sentia-se tola por permitir que mais alguém do seu passado interferisse em seu bem estar, mas não conseguia evitar. Principalmente quando esse passado fazia questão de segui-la até ao banheiro. Através do espelho, ela observou Dulce atravessar a porta e caminhar lentamente até estar a pouca distância do seu corpo. E então ambas se encararam... Olho no olho, pensamentos ocultos e mentes atribuladas. Era uma confusão de sentimentos que nenhuma delas soube explicar até que a ruiva resolveu abrir a boca.

_ Você está grávida.- Observou, os olhos seguiam fixos na figura de Anahí que estava de costas.

_ E isso definitivamente não é da sua conta.- Anahí dispensou enquanto terminava de lavar as mãos.- E não perca o seu tempo, não temos nada para conversar.- Esclareceu dando de ombros, e então pegou a bolsa e começou a caminhar em direção a saída. Antes de alcançar a porta, Anahí ouviu a voz baixa de Dulce, e então parou no meio do caminho.- Como?

_ Eu era apaixonada por ele, Anahí.- Contou, os olhinhos fixos em qualquer ponto menos em Anahí que naquele momento se segurou para não gargalhar.- Vivíamos juntos de cima para baixo, partilhávamos nossos sonhos, trocávamos beijos, transavamos em todos os cantos, até que você apareceu e praticamente o arrastou para o seu lado, e eu fiquei como a segunda opção. Quando vocês saíam e não rolava sequer um beijo, Robert ia em minha casa e transava comigo me fazendo acreditar que vocês não tinham mais nada.- Ela suspirou de forma pesada. As lembranças do seu passado nunca lhe abandonaram em todos aqueles anos.- E foi assim até que eu descobri que você estava grávida do mesmo garoto que jurava me amar sempre que tocava em meu corpo. Vocês casaram, e algum tempo depois ele me procurou dizendo que vocês estavam a beira da separação e que sequer estavam vivendo juntos.

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora