Hello, como têm passado?Boa leitura!
Os erros concerto quando der!
...
Narradora Point Of View!
_ Como assim você não vai contar nada ao Poncho?.- Nina encarou a amiga completamente indignada, e quase gritou quando a mesma sacudiu os ombros como se aquilo não fosse realmente um problema.- Anahí, isso é uma loucura!
_ Não vejo o porquê.- Ela murmurou tentando transparecer uma calma que obviamente não sentia. Tudo que não existia dentro do seu corpo e sua alma naquele momento era calma. O modo como o seu coração batia não poderia significar calma. E já haviam se passado três malditos dias desde que aquela merda toda começou.- Eu não sou obrigada a contar ao Alfonso que...
_ Que o filho da puta do seu ex-marido, o mesmo que abusou até do seu cú, espancou você como se fosse um simples pedaço de carne está na cidade?.- Nina interrompeu a fala da escritora que arregalou os olhos. A sorte é que ambas estavam trancafiadas no escritório da designer, e que não corriam o risco de alguém ouvi-las.- O mesmo cara que espancou a sua filha com um maldito cinto, foi atrás dela e que provavelmente está lhe seguindo feito um rato de esgoto? Você acha que o Alfonso não merece saber disso?
_ Nina, eu não sou nenhuma criança para correr para os braços dele sempre que alguma coisa sair do controle.- Anahí falou, e em seguida engoliu em seco quando a outra soltou uma risada debochada.- Eu sei cuidar de mim mesma.
_ Não sabe!.- A designer rebateu já tomada pela impaciência.- Desde o momento que você passa a agir feito uma louca desesperada só pela menção do nome do seu ex, é porque você não sabe cuidar de si mesma tão bem assim. Ou você acha que cuidar de si, é enfiar a porra de um comprimido na boca para conseguir dormir porque os pesadelos daquele passado fodido ainda lhe atormentam?
_ Você está sendo dura demais comigo.- Anahí falou já sentindo um bolo se formar em sua garganta. A visão ficou turva, e logo algumas lágrimas inundaram o seu rosto vermelho. Sentia como se naquele momento, tudo estivesse contra a sua felicidade. Como se o destino fosse literalmente a favor do seu sofrimento, o que era uma verdadeira bosta.
Diante do choro sofrido e angustiado da escritora, Nina recostou o próprio corpo no sofá, e permaneceu em silêncio pelos próximos minutos. Estava irritada por ver aquela mesma expressão assustada e perdida no rosto da amiga, e não poder fazer nada para ajudar. Sentia como se tivessem literalmente no passado, e a Anahí que estava chorando na frente dela, era a mesma de 13 anos atrás, e não a que vinha conquistando o mundo dia após dia. E ao enxergar a raiva estampada no rosto da designer, Anahí conseguiu dar graças a Deus por não ter contado da merda que estava fazendo naqueles últimos dias.
O que será que Nina faria, se soubesse que desde que Alfonso chegou de viagem, uma certa escritora saia de casa antes dele acordar, regressava quando ele já estava trabalhando, e dormia antes mesmo que ele chegasse para o jantar? Talvez a mataria e logo ressuscitaria para matar de novo.
A verdade é que, as coisas não estavam na mais perfeita ordem. Alfonso se perguntava, em todas as manhãs que acordava e não sentia o calor dela na cama e logo constatava que a mesma já não se encontrava em casa, se havia feito algo errado para receber aquele tratamento tão frio e indiferente. E mesmo assim, ele pegava o celular e deixava várias mensagens no celular dela, que sequer eram respondidas. Ligava, mas nunca era atendido. Era uma situação insustentável, mas ele preferia pensar que eram sintomas da gravidez, e optava por não incomodá-la com os seus questionamentos.
_ O que você está fazendo?.- A escritora perguntou, fungando algumas vezes, assim que observou Nina deixar o sofá e começar a arrumar a própria bolsa.
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Destino? Talvez
Fanfiction"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que percorri, tropece onde tropecei e levante-se assim com...