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Hey, meus amores!

O capítulo demorou para sair porque estou naquela fase sem muita inspiração e com preguiça mental, mas como vocês merecem sempre o melhor de mim por serem tão compreensivos com todas as minhas fases, eu resolvi fazer um esforcinho ok?

Espero que gostem e que se divirtam lendo.

Os erros concerto depois!

...

Narradora Point Of View

Passavam das duas horas da manhã, desde que soube que Brianna estava com Câncer de intestino pela boca de Diana, e Anahí ainda estava ali, sentada ao lado da cama da menor observando-a dormir. A escritora ainda estava em processo de assimilar todas as informações fornecidas pela Dra. Vasquez, e depois pelo Dr. Hunt sobre a recente descoberta. E apesar de Alfonso ter insistido para que voltasse para casa por causa do seu estado, Anahí se recusou alegando não conseguir ficar em paz sabendo que a pequena estava naquela cama sem a companhia de alguém.

_ Eu não sei, Nina.- Anahí murmurou em voz baixa para o celular que estava preso entre o ombro e a lateral do seu rosto.- Os médicos apenas disseram que mais exames precisavam ser feitos para ter mais clareza do real problema.- Explicou sem nunca desviar os olhos da figura minúscula que dormia profundamente naquela cama.

_ E já pensou no que vai fazer?.- A voz ecoou baixa do outro lado, e Anahí suspirou pesadamente. Sabia que chegariam naquele ponto, embora não estivesse muito afim de exprimir todos os seus pensamentos.- A Nikki precisa saber do que está acontecendo.

_ A Brianna está nesse hospital desde ontem e tenho a certeza que ela sequer sentiu falta da menina.- Falou sem conseguir conter a irritação.- Como você quer que eu vá até lá explicar o que está acontecendo se ela sequer se importa?

_ Ela ainda é a tutora legal da criança, Anahí.- Disse o óbvio e aquilo foi o suficiente para Anahí baixar a guarda.

Ela sabia melhor do que ninguém que não poderia, por mais que o seu coração gritasse a todo instante para que o fizesse, tomar a Brianna como sua. Não era assim que as coisas se resolveriam, e naquele momento não poderia fazer ou agir de forma diferente.

A ligação logo foi encerrada e Anahí soube que precisava fazer aquilo.

Após depositar um beijo delicado no topo da mão da menor que estava livre de qualquer fio, Anahí recolheu a bolsa e caminhou para fora do hospital. A coluna protestava a cada passo dado, assim como os pés que estavam mais cheios do que o normal, mas nada a faria voltar atrás. E apesar do horário, não foi muito difícil encontrar um táxi que a levasse até ao endereço desejado.

A viajem durou tempo suficiente para que ela conseguisse organizar os pensamentos, regular a respiração e acalmar os batimentos do próprio coração que estavam acelerados. Sentia como se o destino de alguma forma fizesse questão de colocá-la frente a frente com todos que de uma maneira ou de outra fizeram parte do seu passado atribulado, o que tornava tudo ainda mais difícil de digerir.

O céu ainda estava parcialmente escuro quando o táxi parou enfrente a casa. Anahí pagou a corrida e agradeceu ao motorista antes de finalmente descer e caminhar com os braços em volta do próprio corpo até alcançar o portão de madeira. As luzes de fora estavam todas acesas, o que fez Anahí ter certeza absoluta de que Nikki estava aí. E apesar de estar mais aérea do que qualquer outra coisa, não deixou de notar o pé de um salto preto largado de qualquer forma no meio do quintal. Ela deu de ombros, e tocou na pequena porta na intenção de bater nela e assim chamar a atenção da mulher, mas a mesma encontrava-se destrancada.

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora