59

307 29 16
                                    


Hey, meus eternos!

Como vocês já devem ter percebido, eu voltei para tentar terminar essa FIC pela terceira vez, simplesmente porque vocês tÊm perguntado se a mesma terá um final, e meio que me senti mal por deixá-los na mão durante tanto tempo.

Estou revisando os capítulos com calma, e vou postando conforme a minha avaliação terminar.

Perdoem-me pela demora e espero mesmo que ainda estejam de braços abertos para receber esse meu bebê problemático.

Boa leitura. 

Os erros concerto depois.

...

Narradora Point Of View

Passada a calmaria, era chegada a hora de enfrentar o mundo real. Um mundo em que nem tudo se resumia a simplesmente dormir com a certeza de que no dia seguinte ainda sentiria a mesma paz. Um mundo em que as mensagens que Mane enviara  a ela dias antes, pedindo para que se encontrassem a fim de resolver todos os problemas que os cercavam, seguia em seu celular sem uma resposta coerente.

Anahí sabia que no fundo precisava resolver o que quer que fosse com Mane, para somente assim cuidar da própria vida, e que por mais difícil que fosse engolir o facto do irmão ter preferido os pais literalmente a ela, não poderia ignorar todas as vezes que ele a abraçou e chorou junto quando as coisas apertaram. Não poderia esquecer que quando precisou, Mane fingiu ser o pai da sua Mia em uma das atividades na creche em que frequentava com apenas dois anos. Por mais erros cometidos, Mane era e sempre seria alguém importante para ela. E foi pensando assim, que tão logo acordou naquela manhã de terça-feira na cama que dividia com Alfonso a meses, pegou o celular e escreveu uma mensagem dizendo que aceitava sim recebê-lo em sua casa.

_ Bom dia, flor do dia.- Alfonso cumprimentou enquanto se aproximava dela com um sorriso delicado nos lábios. Já estava de banho tomado e pronto para seguir para o hospital e enfrentar aquele dia que prometia ser longo e muito exaustivo.- Como estamos hoje?.- Ele perguntou conforme acomodava-se ao lado dela e salpicava-lhe um beijo delicado nos lábios.

A preocupação com o estado de Anahí, devia-se ao facto da mesma ter passado o dia anterior e a madrugada com enjoos e muita fraqueza, o que quase o fez arrasta-la até ao hospital. Os nervos dele só acalmaram quando a escritora ligou para Addison e a mesma garantiu que tudo aquilo era normal no estado dela, e que bastava apenas descansar e tomar muitos líquidos que muito rapidamente estaria correndo por aí.

_ Como nova.- Ela garantiu firme, e aninhou o corpo ao dele que logo a envolveu em um abraço desajeitado.- Vai mesmo me deixar sozinha nessa cama?.- O encarou, os olhinhos azuis brilhando feito um cachorrinho sem dono.

_ Nem vem, Ana.- Dispensou rapidamente.- Desse jeito estou começando a achar que sou apenas um objeto sexual para você.- Alfonso resmungou indignado e ela gargalhou inclinando a cabeça para trás.

_ Você fala como se eu só lhe precisasse para sexo.- Anahí falou indignada, e ele até pensou em dizer que pelo menos noventa por cento das vezes que ela dizia que estava com saudades é porque queria transar, mas resolveu deixar quieto para não correr o risco de levar um tapa.

_ Vai ficar na cama o dia todo mesmo?

Anahí negou com a cabeça, e rapidamente explicou que precisava atualizar o livro cujo nome ele sequer sabia, porque ela fazia questão de manter segredo até ao último momento, e que mais tarde receberia o irmão em casa. Alfonso estava ciente das mensagens que Mane deixara no celular dela enquanto ainda estavam fora da cidade, e mesmo tendo muito o que dizer sobre aquilo, preferiu deixar a namorada decidir por si só o que fazer. Claro que quando Anahí precisou ele falou o que precisava ser dito e ponto final. 

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora