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Hi, Babe's!

Voltei rapidinho para compensar a ausência, sim?

Ao longo do capítulo terá um ligeiro avanço no tempo, nada muito extraordinário mas, absolutamente necessário. Pretendo fechar alguns ciclos durante os próximos capítulos e logo entrar para a fase final.

Os erros concerto depois!

Boa leitura!

...

Narradora Point Of View

_ Mamã, deixa eu ver ela.- Rosalie pediu, o rosto quase totalmente grudado na tela do computador. Ela e Anahí estavam em mais uma daquelas chamadas diárias, desde que a menor voltou para a universidade, para o desgosto da escritora que chorou feito um bebê.

Anahí ajeitou melhor o computador, e logo a imagem de uma Blair com os olhos arregalados de tão curiosa surgiu na tela, arrancando suspiros bobos da irmã. A pequena usava um macacão amarelo com estampa de flores azuis, uma touca branca cobria os fios rasos do cabelo, os pés estavam cobertos com meias brancas e tinha a mãozinha parcialmente dentro da boca. Com pouco mais de duas semanas, Blair e seu irmão gêmeo, Natan, eram sem sombra de dúvidas, as coisas mais importantes na vida daquela família. E apesar do choro de madrugada, as cólicas, o que muita das vezes privava Anahí e Alfonso de terem um sono tranquilo, e até certa paz, tudo estava acontecendo exatamente do jeito que ela queria, e o mínimo sinal de crescimento que os bebês demonstravam, era quase um motivo de festa para todo mundo.

Ruth visitou os netos praticamente todos os dias, e Armando só não foi junto porque ficara doente e não queria correr o risco de contaminar os bebês. Mas, apesar da ausência física, ele ligava sempre que podia, e Alfonso fazia questão de colocar o celular perto do berço dos filhos para que se acostumassem com a voz do avô. Nina foi uma figura presente naquele apartamento, o que mais uma vez encheu o coração da escritora de amor e muita gratidão por ter uma amiga tão presente.

_ Eu preciso desligar agora, cariño.- Anahí falou após quase meia hora de conversa. Blair já estava praticamente dormindo com a boquinha aberta e Natan dava indícios de que a qualquer momento começaria a chorar.- O seu pai precisou ir ao hospital resolver uma urgência, e eu estou por conta própria.

_ Tudo bem mamã.- A menor assentiu.- Vou correr agora para a biblioteca porque a Lucy está me esperando faz tempo.

_ Depois ela ameaça arrancar a sua cabeça, e você nem sabe o porquê.- Anahí observou divertida, arrancando uma gargalhada alta de Rosalie.- Te quiero, mi ninã.

_ Y yo a ti, mama.- Disse, e logo a ligação foi encerrada.

Anahí largou o computador por cima da cama, e foi atender o pequeno Natan que já chorava em plenos pulmões. Blair estava sonolenta demais para se importar com os gritos do irmão.

_ Meu Deus, que criança mais impaciente.- Ela murmurou com uma voz de bebê, e se aproximou do filho que virou a cabeça em direção a voz dela.- Mamãe está aqui, meu amor.- Disse, erguendo Natan da cama e acomodando-lhe melhor em seu peito. E como se realmente entendesse o que a mãe estava falando, ou talvez porque conhecia aquela voz como nenhuma outra pessoa, Natan parou de chorar e apenas curtiu o balançar ligeiro que o corpo de Anahí fazia.

Os dois ficaram daquele jeito por exatos vinte minutos, até que o pequeno dormiu com o rosto na curva do pescoço da escritora. Anahí levou os dois para o quarto, ajeitando cada um deles no berço, e logo foi para cozinha. Já havia tirado todos os pontos, e apesar de ainda sentir alguma dor, já conseguia se movimentar melhor e tomar banho sem correr o risco de magoar-se. O corpo já havia desinchado quase todo, e a cada novo amanhecer, Anahí se sentia bem mais tranquila e a vontade com aquela nova fase.

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora