Destino? Talvez

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Hello!

Como vocês estão? Espero que bem, porque eu estou ótima!

Espero que gostem desse capítulo, tanto quanto gostaram do último.

Os erros concerto depois!

Boa leitura!

...

Narradora Point Of View

Eles sentiam como se tivessem sido as piores horas de suas vidas.

A pior coisa da espera, é a incerteza do que provavelmente irá acontecer. Não saber ao certo o que pensar, o que sentir, mas se martirizar a cada segundo por temer o pior.

Anahí já não chorava mais, apenas se sentia anestesiada, como se tivesse tomado uma dosagem forte de calmantes. Ela se sentia...estranha, curiosamente estranha e confusa. Sentia como se toda aquela angústia e medo, tivessem sumido para dar lugar a uma confusa sensação de torpor. O seu coração já não apertava tanto, e nem sentia como se estivesse prestes a desmaiar.

Naquele momento, ela estava com o corpo apoiado na parede da sala de espera, os braços cruzados na altura do peito, o semblante neutro e com Lexie sentada em outra cadeira bem do seu lado. Rosalie optou por ir ajudar Nina a cuidar dos irmãos, e Mark precisou voltar para o trabalho. Desde que fora levado pela enfermeira, Alfonso não voltou a dar as caras por aquele lado, o que deixava Anahí meio sem saber o que pensar.

_ Vou pegar um café para mim, quer alguma coisa?.- Lexie falou, chamando imediatamente a atenção da amiga que apenas negou com a cabeça, e logo voltou a apoiar a cabeça na parede, os olhos fechados.

E foi no exato momento em que Lexie sumiu pela porta que Aline apareceu. Os movimentos da escritora foram quase automáticos a partir dali, ela levantou e andou rapidamente para encontrar a médica da pequena Brianna, não se importando muito com o facto de estar toda amassada e de olhos inchados. Nada mais importava naquele momento, senão ouvir da boca daquela mulher que sua filha estava bem.

_ Aline!.- Ela quase gritou assim que parou de frente para a médica. 

_ Anahí...- Ela sussurrou, a voz parecia terrivelmente cansada, o que não era uma surpresa. Depois de tanto tempo tentando salvar a sua paciente, a médica estava exausta e ao mesmo tempo feliz por ter acabado.- Vamos sentar?.- Ela apontou para as cadeiras, guiando uma Anahí aparentemente tranquila até lá. Assim que se sentaram, Aline retirou a mascara e a touca que protegia os fios loiros do seu cabelo, e respirou profundamente antes de começar a falar.- A Brianna está bem... agora.

_ Mas?

_ Mas, eu sempre fui a favor da sinceridade entre os familiares de meus pacientes, e não poderia ser diferente com você.- Disse, intercalando o olhar entre o rosto de Anahí e a mão delas entrelaçadas.- Estivemos a um ponto muito próximo de perder a Brianna. De facto, nós a perdemos por alguns segundos.

Anahí cobriu a boca com a mão, e segurou o soluço alto no fundo da garganta. Sentiu lágrimas caindo freneticamente por seu rosto, e uma vontade absurda de gritar, mas se segurou para que a médica pudesse continuar.

_ Nós conseguimos controlar as contrações no estômago dela, e eu acredito que não irão voltar. Mas, no meio da cirurgia, o corpo dela entrou em colapso e ela teve uma parada cardiorrespiratória, e por poucos segundos o seu coração parou de bater.- Engoliu seco.- Felizmente conseguimos reverter o quadro e agora ela está estável. E antes de vir falar com você, fui informada que o material necessário para o tratamento dela já foi recolhido. Iremos iniciar o tratamento amanhã mesmo, e com sorte veremos resultados positivos em poucos dias.