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Muito obrigada pela recepção maravilhosa no capítulo anterior, e por sempre estarem do outro lado para acompanhar a Fic. É única e exclusivamente por vocês que eu ainda continuo com essa história.

O capítulo de hoje é bem importante para o desenrolar do livro, então espero que gostem.

Boa leitura.

Os erros concerto depois.

OBS: RESPONDAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR.

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Narradora Point Of View

Três meses depois

O vestido azul escuro se agarrava perfeitamente em seu quadril, deixando mais que em evidência a barriga de cinco meses. Anahí encarou o próprio reflexo no espelho, e sorriu boba ao perceber que o tempo realmente havia passado, e que agora todo mundo poderia ver que estava grávida, mesmo não tendo uma barriga muito grande.

Após o recesso para o natal e ano novo, as coisas pareceram caminhar de forma terrivelmente rápida. O trabalho no hospital retomou a todo vapor e Alfonso precisou fazer algumas poucas viagens, o que deixou a escritora de muito mau humor até a volta dele. Como as aulas na Universidade começariam apenas em Setembro, Rosalie optou por fazer alguns cursos para não ficar totalmente sem ter o que fazer. Os cursos começaram a pouco menos de um mês, e ela passava praticamente a manhã e boa parte da tarde fora de casa.

A relação de Anahí e de Mane já não era a mesma, e apesar de não conseguir recorrer mais ao irmão sempre que algo não saia como queria, ela sabia que Mane estaria ali sempre para ela. Que mesmo não trocando mensagens todos os dias, ainda se amavam e se respeitavam como antes. O mesmo só não poderia se dizer de Alfonso, que mesmo com o cunhado frequentando o apartamento deles, não conseguia confiar a cem por cento no cunhado. Sentia como se a qualquer momento Anahí voltaria a magoar-se por causa dele ou dos pais, e ninguém poderia julgá-lo por pensar daquela maneira.

_ Você está tão linda, Ana.- Alfonso observou enquanto se aproximava sorrateiramente de Anahí que sorriu antes de abraçá-lo.- Pronta para saber o sexo dos nossos bebês?.- Perguntou, os olhos fixos na pequena barriga dela.

_ Tomara que dessa vez a gente consiga.- Anahí responde com uma careta. Na última consulta que tiveram com Addison, os bebês permaneceram com as pernas fechadas e não foi possível ver o sexo, o que deixou Alfonso meio desapontado afinal, ele havia conversado dias antes com os filhos implorando para que eles deixassem a médica ver o sexo, o que infelizmente não aconteceu.- A Rose vai com a gente?

_ Ela enviou uma mensagem avisando que não conseguirá sair mais cedo do curso de Alemão.- Ele explicou, e Anahí maneou a cabeça positivamente. Apesar de querer muito a presença da menor em um momento tão especial, a escritora sabia que aqueles cursinhos também eram importantes e que não dava para ficar faltando.

Depois que ela finalmente terminou de arrumar o cabelo, ambos deixaram o apartamento de mãos dadas. Alfonso carregava a bolsa dela com a mão livre.

...

_ Estão prontos?.- Addison perguntou enquanto fitava o casal. Alfonso era de longe o mais ansioso entre os dois, e não conseguia para de balançar os pés completamente nervoso.

_ Seja o que Deus quiser!.- Murmurou aflito, o que arrancou uma risada fraca da escritora.

Após substituir o vestido por uma bata branca do hospital, Anahí acomodou-se na cama e logo sentiu o liquido gelado em contacto com a pele da sua barriga. A medida que passava o transdutor pelo local coberto pelo gel, Addison dava algumas informações importantes sobre o facto dos bebês estarem com o peso e tamanho ideal para a idade gestacional, e que se as coisas continuassem naquele ritmo, a gravidez dela seria a mais tranquila possível.

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora