Hey, Babe's! Como vocês estão?
O capítulo de hoje é bem... interessante. Quem aí estava ansiosa para ver o Alfonso quebrando a cara bonitinha do Mane levanta a mão que hoje tem hehehehe.
Não sei se vocês conseguiram perceber, mas em todas as minhas fic's eu tento abordar sobre um assunto importante. No capítulo passado, propriamente na fala da Rosealie Perfeita Portilla Herrera, toquei em dois pontos importantes: o primeiro foi justamente a falta de apoio jurídico e as dificuldades que muitas mulheres têm em denunciar seus agressores quer seja por vergonha ou porque de alguma forma se sentem culpadas. Mas, se você que está lendo já passou por algo parecido ou conviveu e conhece alguém que sofreu qualquer tipo de violência, NÂO SE SINTA CULPADA. A culpa nunca é da vítima. NÓS, mulheres não pedimos para sermos abusadas sexualmente, não imploramos por machismo e não gostamos de ser encaradas como a parte mais fraca, porque não somos. As crianças que usam roupas curtas, não estão pedindo para serem encaradas com malicia ou desejo. SÃO APENAS CRIANÇAS.
Você que já foi assediada, ofendida moral e verbalmente, sinta-se acolhida, amada e respeitada porque nessa luta da liberdade de ser quem realmente somos, VOCÊ nunca mais estará sozinha.
O segundo ponto foi o facto de algumas pessoas ainda acharem que ser negro nos torna menos que os outros; nos torna incapacitados de desempenhar uma função de peso como qualquer outro que não tenha a pele "escura" e quer saber? EU NÃO ME IMPORTO COM O QUE VOCÊ ACHA DA MINHA COR! Sentir-se livre e bem com o que se é, ou com o que se tem, é o maior grau de liberdade e paz que um ser humano pode alcançar. Ame seu corpo, sua raça, seu cabelo, seu sorriso, sua vida, sua existência, e se torne diferente de todos aqueles que ainda vivem em um conceito primitivo e podre do que é ser um humano.
E era isso.
Divirtam-se com a leitura!
Os erros concerto quando eu lembrar, hehehehe!
...
Narradora Point Of View
Se algum dia alguém chegasse com toda sua convicção e dissesse que estaria exatamente naquela posição: preocupada de alguma forma com o bem estar de Marishelo, Anahí certamente acharia um autêntico absurdo. Mas, como o destino gostava mesmo de surpreender, ela estava lá, parada no corredor do andar em que o irmão vivia ponderando se tocava ou não a campainha.
No fundo ela tinha medo por não saber como Mane a receberia porque afinal, havia se passado uma semana desde que soube do estado de saúde de Marishelo e não teve coragem de dar as caras. Ignorou todas as mensagens e ligações dele por não saber ainda como deveria agir diante daquela situação, quando a sua mente gritava para esquecer aquilo e seguir com a própria vida como se nada tivesse acontecido, e o seu coração implorava para que tivesse um pouquinho de compaixão.
E apenas no fim de sete dias, ela sentiu-se pronta para finalmente fazer algo a respeito.
Com um último suspiro, Anahí tocou a campainha e esperou alguns segundos até que uma morena usando uma camisola longa, short jeans, descalça e de cabelos soltos surgiu na porta.
_ Maite?.- a escritora franziu a testa e fitou a outra que respirava fundo.- O que está fazendo aqui?
_ E-eu...
_ Oh meu Deus! Você e o Mane estão finalmente namorando?.- Interrompeu a morena que arregalou os olhos.
_ Finalmente? Anahí, você...- Maite balbuciou e sentiu o rosto arder tamanha era a sua vergonha, o que arrancou uma risada alta da escritora.- Eu estou apenas cuidando da sua mãe.- Explicou lentamente, obrigando Anahí a cessar o riso.- Digamos que em meio a tanta gente , eu sou a única que não lhe desperta nenhum tipo de medo ou aversão. Então meio que me ofereci para cuidar dela enquanto o Mane trabalha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destino? Talvez
Fanfiction"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que percorri, tropece onde tropecei e levante-se assim com...