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Como havia dito em um dos capítulos, estive em semana de provas e foi completamente esgotante. Não tive sequer tempo para sentar e escrever um único capítulo que fosse.

Dizer desde já que eu precisei ler toda a Fic desde o inicio para não me perder porque eu tenho uma memória péssima, e percebi que troquei alguns nomes, o que já é normal em todas as minhas Fic's hhhhhh.

Perdoem-me pela demora, e por favor, divirtam-se com o capítulo.


PS: NÃO DEIXEM DE VOTAR E COMENTAR PORQUE FAZ TODA A DIFERENÇA PARA MIM.


...

Narradora Point Of View

"Acontece que às vezes você tem que fazer a coisa errada. Às vezes, é preciso cometer um grande erro para descobrir como consertar as coisas. Erros são dolorosos, mas são a única maneira de descobrir quem realmente somos."

_ Vai continuar me ignorando, Maite?.- Ele perguntou em voz baixa, sem desviar os olhos da morena que estava concentrada em seu computador.- Faz uma semana desde que tudo aconteceu e você ainda continua agindo como se a culpa fosse totalmente minha.- Lembrou desgostoso.

_ Não seja hipócrita.- Respondeu com uma calma e tranquilidade que surpreendeu o empresário. Digamos que nos últimos sete dias tudo que ele recebia da morena e de qualquer outra pessoa que fosse próxima de Anahí eram gritos, revirar de olhos e piadas debochadas. Sem contar com as marcas negras que cobriam os seus lábios e o olho esquerdo.- Você só tinha que fazer uma única coisa quando saiu daquele apartamento feito um louco, e definitivamente não era jogar na cara da sua irmã que a sua mãe supostamente amou mais você do que ela.- Ela desviou os olhos da tela do computador e finalmente encarou o homem parado de braços cruzados bem na sua frente.

Estavam no escritório dele em uma daquelas reuniões de final do mês que a morena detestava com todo seu ser. Era uma burocracia que parecia nunca ter fim, e ela não via a hora de finalmente voltar para o seu apartamento e desmaiar em sua cama. Sentia cada musculo do seu corpo protestar por todas as horas seguidas que passou sentada naquela cadeira, e olhar para aquela cara de cachorro morto não ajudava em absolutamente nada.

_ Eu estava com raiva!.- Ele rebateu pela milésima vez só naquela semana.- O que você faria se a sua irmã internasse a sua mãe em um hospício sem o seu consentimento?

_ Não faria nada porque a minha mãe está morta, Mane.- Maite sorriu de canto e ele engoliu em seco sentindo o peito apertar. Em momentos como aquele, Mane sentia como se estivesse vivendo em uma maré de azar porque tudo que falava ou fazia soava como ataque ou deboche.- E mesmo se estivesse viva, eu agradeceria à minha irmã por ter tido a coragem de fazer o que eu não fiz por covardia.

_ Maite, eu...

_ Por hoje é tudo, chefe.- Ela sorriu debochada e logo abandonou a cadeira que estava sentada segundos antes.- Amanhã no primeiro horário você terá o orçamento de toda a produção em sua mesa acompanhado com um bilhete de vai se foder porque é o que você merece por ter sido tão filho da puta com a a sua irmã.

Mane até tentou dizer que ela estava sendo injusta com ele e que as coisas não funcionavam exatamente da maneira que ela enxergava, mas a morena simplesmente recolheu a bolsa e deixou a sala sem fazer questão de encará-lo uma última vez. A verdade é que , no fundo, bem no fundo do seu coração, ele sabia que se estivesse do outro lado do muro, também estaria agindo da mesma forma. Sabia também que por vezes, era necessário cometer um puta erro para finalmente descobrir como concertar as coisas. Mas, quantas vezes ele já magoara a irmã? Quantas vezes a fez derramar lágrimas quando no fundo não era a culpada de absolutamente nada?

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora