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Hello meus amores!

Queria mais uma vez agradecer por nunca desistirem dessa autora sem noção. Como leitora, sei o quão frustrante é esperar dias por um capítulo, e várias vezes deixei de acompanhar algumas FIC'S porque os autores ficaram anos seguidos sem postar. Mas se Deus quiser, isso não vai acontecer comigo ok?

Sobre o capítulo de hoje, tentei deixá-lo o mais leve possível para dar-vos um certo descanso.

Boa leitura meus bebês!

PS: A música para hoje provavelmente não tem nada haver com o capítulo, mas é uma das minhas favoritas porque me deixa em uma vibe muito boa, então está valendo. Escutem ela durante todo o capítulo.

...

Narradora Point Of View

Domingo.

Já era domingo.

Era domingo e ela sabia que precisava sair daquela cama o mais rápido possível, antes que Anahí resolvesse jogar água fria em sua cara como da outra vez. Mas, sabia também que abrir os olhos confirmaria o facto de que Lukas estava a pouquíssimas horas do almoço desnecessário que Alfonso resolveu inventar, e só de imaginar os quatro sentados em volta de uma mesa como se fossem uma verdadeira família a fazia quase sentir vontade de se enterrar em um buraco.

Com um último suspiro desgostoso, Rose abriu os olhos e seguiu lentamente para o banheiro. Iria fazer tudo o mais lento possível para ver se retardava o inevitável. E enquanto tomava banho, pensou em mandar uma mensagem para o garoto e implorar para que o mesmo inventasse uma desculpa de última hora para não chegar a tempo, mas desistiu porque não era do seu feitio fugir das coisas. Lavou bem os fios loiros, depilou as axilas e voltou para o quarto com uma toalha enrolada no corpo e outra na cabeça.

_ Achei que não fosse sair nunca desse banheiro.- A voz da escritora soou debochada, assustando a menor que levou a mão direita ao coração.- Assustou porquê? Por acaso estava usando aquele objeto secreto?.- Perguntou contendo a risada.

_ Pelo amor de Deus, mãe! A senhora precisa parar com essa maninha de querer me assustar e aprender a bater na porta do quarto dos outros antes de já ir entrando.- Rosalie resmungou e no minuto em que estava caminhado para dentro do closet, sentiu uma almofada colidir contra a sua cabeça.- Mas que...

_ Controla essa língua mocinha.- Anahí alertou assim que a filha ameaçou soltar um palavrão.- Está muito irritadinha para quem vai finalmente apresentar o namoradinho.

_ Ele. não. é. meu. namoradinho.- Ela revirou os olhos e então começou a vestir na frente de Anahí mesmo.- E bom dia para você também, mãe.- Cumprimentou em um tom levemente irritado, e só então Anahí percebeu que a filha estava mais nervosa do que qualquer outra coisa.

_ Ownn meu bebê, vem aqui.- Chamou, e em seguida bateu na pontinha da cama. Rosalie terminou de colar a calcinha e o sutiã, e logo estava sentada ao lado da figura redondamente grávida de uma certa escritora.- Você está nervosa com tudo isso certo?.

_ Eu só não quero que o papai faça o meu na... o meu amigo sentir-se desconfortável aqui em casa.- Respondeu de cabeça baixa. Anahí quis muito rir ao perceber que ela quase falara a palavra proibida, mas respirou fundo e logo estava abraçada ao corpo pequeno do seu bebê.- E se ele nunca mais quiser falar comigo por culpa do meu pai?

_ No fundo você sabe que isso não vai acontecer.- Anahí falou ao mesmo tempo que afagava o cabelo da filha.- O seu pai pode até ser um ciumento do caralho, mas nunca faria qualquer pessoa sentir-se mal em nossa casa.

_ Acredito que a senhora não está incluindo o tio Mane nessa lista.- Lembrou com uma careta e a escritora finalmente pode gargalhar alto.- Amo o som da sua risada, sabia?.- Observou toda bonitinha encarando os olhos da mãe que brilhavam ligeiramente.- É um som bonito de se ouvir.

Destino? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora