Espero que desfrutem desse capítulo e que não desistam de mim ainda.
Beijos cheios de Amor e gratidão.
Narradora Point Of View
O dia amanheceu ensolarado.
A escritora acordou sentindo a boca terrivelmente seca, e logo percebeu que tinha o corpo preso pelos braços do homem que amava e ali tudo que reinava era paz e uma leveza que não conseguiria explicar. Virou o corpo lentamente, envolvendo o quadril de Alfonso com os braços pequenos.
_ Bom dia, amor.- O neurocirurgião sussurrou, a testa colada contra a dela.
_ Bom dia, meu anjo.- Ela murmurou completamente rouca... Parecia que estava a anos sem falar, e agora que tentava, a sensação era horrível.- Eu preciso de água.
Em um único movimento, ele esticou os braços até a cômoda ao lado, e em seguida ofereceu a ela uma garrafinha. Anahí bebeu, agradecendo aos anjos por aquela bênção, e logo voltou para os braços dele. Os corpos estavam grudados, completamente despedidos e mãos despreocupadas roçando por suas peles. Passavam das oito horas da manhã, e o sol brilhava fortemente lá fora. Apesar de não existir nenhum sinal de que poderia chover, entrava um vento frio pela porta da varanda, que causava um balançar lento das cortinas e deixava o quarto fresquinho.
_ O dia está lindo.- Alfonso observou, os dedos acariciando os fios do cabelo dela pera raiz.- Que tal tomarmos um banho e ir comer alguma coisa?
_ Eu topo, mas antes preciso saber como os meus filhos estão.- Avisou, o lábio inferior preso entre os dentes.
_ Estava mesmo me perguntando quanto tempo mais você aguentaria sem ter notícias deles.- Disse rindo brevemente, e logo ofereceu o celular a ela, que não se fez de rogada e ligou para a filha que atendeu no segundo toque.
_ Ainda são oito horas e a senhora já está ligando para mim.- A voz da menor soou rouca, deixando claro que estava dormindo. Alfonso que estava do lado ouvindo toda a conversa, riu divertido.
_ Bom dia para você também.- A escritora murmurou revirando os olhos.- Como estão as coisas por aí? Os seus irmãos estão bem? Eu quero falar com eles.
_ Mãe, todos ainda estão dormindo.- Rose explicou emburrada.- E se eu for acordar o seu filho, é bem capaz dele jogar alguma coisa na minha cara. Estamos bem, tivemos uma noite muito divertida, e eles só estão cansados. Até a tia Nina conseguiu arrancar uma risada do meu irmão.
_ Que milagre foi esse?.- Alfonso se pronunciou pela primeira vez, arrancando uma risada gostosa da filha.
_ Ela prometeu lhe dar um carro de presente se ele fosse gentil com ela.- Contou, e foi a vez deles dois rirem gostosamente.- E como vocês tão? O lugar é bonito, mãe?
_ Um verdadeiro paraíso minha filha.- Confidenciou, trocando um olhar apaixonado com Alfonso.
A conversa ainda durou uns bons vinte minutos, e só chegou ao fim quando a menor garantiu que os pequenos estavam realmente bem e que conseguiriam sobreviver por mais aquele dia longe deles.
Em seguida eles tomaram banho juntos, trocando alguns beijos inocentes, jogando conversa fora e rindo por bobagens. Cobriram os corpos com roupas confortáveis, ela com um short jeans, um top azul marinho com uma regata branca, e chinelos em seus pés. Ele optou por uma bermuda leve, camisola azul escura, chinelos e óculos escuros.
Chegaram no salão principal exatamente as dez horas da manhã. O lugar não estava tão lotado quanto na noite anterior, mas ainda havia um bom número de pessoas circulando por aí. Rapidamente acomodaram-se em uma mesa do lado de fora, tendo uma visão perfeita do sol refletido no azul do mar, enquanto aguardavam pela comida.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destino? Talvez
Fanfiction"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que percorri, tropece onde tropecei e levante-se assim com...