Alessa -Série irmãos Valente (Livro 1)

Capitulo 7

Boa leitura! 

Alessa/Bianca

O que deu nesse homem para ele sair daquela forma? Em um minuto estava devorando a minha boca, no outro me olha com raiva e sai? Nem vou começar a cogitar a possibilidade de ele não ter gostado do meu beijo, porque eu sei beijo muito bem. Foi outra coisa que perturbou ele daquela forma, e eu preciso descobrir o que é. O que quer que seja não pode atrapalhar os meus planos.

Visto a camisa que ele me deu, e saio dos estábulos indo em direção a mansão Salvatore. O sol já está se pondo dando aquele tom alaranjado ao horizonte, o pôr do sol contrasta tão bem com as verdes folhagens das videiras. Aqui é bom lugar para se viver.

Os trabalhadores já devem ter ido para suas casas. A vinícola Salvatore não fica tão distante da cidade de Verona, mas, alguns trabalhadores moram na propriedade, e por isso chamam de Vila Salvatore.

Caminho a passos lentos, comtemplando o pôr do sol. Olho por entre as videiras e vejo Vincenzo distante e ao que me parece ele está socando alguma coisa. Mudo meu percurso e passo a andar em sua direção. Quando fico mais próxima noto que ele soca um saco de pancadas que fica pendura em um pé de manga. Ele bate no saco como tanta raiva e fico curiosa para saber a razão de tamanha fúria.

_Se continuar assim vai arrebentar a sua mão! _Falo olhando para suas costas e vejo que ele respira ofegante, suas costas são largas e parecem mais dilatadas por todo o esforço que ele fez.

_O que faz aqui? _Seu tom é sombrio e ele permanece de costas para mim.

_Por que saiu daquela forma? _O questiono muito intrigada com a atitude dele. _Beijo tão mal assim?

Ele se vira para mim e seus olhos estão vermelhos e deixando claro que ele estava chorando e meu coração se aperta ao vê-lo dessa forma.

_O que você tem Vincenzo? _Me aproximo mais dele enquanto ele apenas me encara, vejo gotas de suor escorrendo pelo seu pescoço, descendo pelo seu peito musculoso. Ele é um homem espetacular, sua pele bronzeada, a barriga quase sem pelos e cheia de gominhos.

_Não é da sua maldita conta! _Ele rosna me encarando cheio de raiva. _Sai daqui Bianca. Quero ficar sozinho!

_Tudo isso por conta de um beijo? Qual o seu problema? _Falo irritada pelo tom que ele usou comigo. _Eu não te beijei a força, e me lembro bem foi você a me agarrar!

_Se arrependimento matasse. _Ele diz cheio de raiva. Que cretino!

_Com certeza eu estava morta nesse instante! _Falo entre dentes colocando o dedo em seu peito. _Cretino! Você nem beija tão bem assim!

_A não? _Ele diz erguendo uma sobrancelha e segura meus pulsos me puxando para si.

_Não! _Olho em seus olhos e ele me fita cheio de raiva. Vejo como ele luta contra o desejo que tem por mim. Abro a minha boca para mandar ele ir a merda, mas o desgraçado me toma em outro beijo avassalador, pressiona meu corpo contra o troco da arvore e ergue meus braços segurando meus pulsos com apenas uma de suas mãos mantendo eles acima da minha cabeça.

Sinto a minha calcinha ficar muito molhada, e cada célula do meu corpo desejar ser tocada por ele. Ser fodida por ele. Sua língua invade a minha boca, e ele me beija como se tivesse me punindo por algo. Quando começa a ficar impossível de respirar e ele puxa meu lábio inferior entre os dentes e me encaramdo cheio de luxuria.

Querido você me deseja, por que luta tanto contra isso? Penso olhando em seus olhos e ele me solta se afastando de mim.

_Isso não pode voltar a acontecer! _Ele diz irritado. Era só que me faltava, ele que beijou todas as vezes.