Capítulo 26

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Alessa/Bianca

Depois de ficar mais de uma semana de molho nesse hospital, finalmente recebi alta. Os últimos dias eu tive a companhia constante de Vincenzo e de Martina. Os dois estão se dando bem inclusive, exceto pela as vezes que a minha irmã ameaça ele de morte.

Sai do hospital e antes de seguir para a mansão dos Salvatore levei a minha irmãzinha até o aeroporto, mesmo sob protestos de todos. O inferno congela antes de alguém ou algo me impedir de fazer o que eu quero. Pedi a Joseph, quando ele foi me visitar para acompanhar Martina nessa viagem, por mais que ela diga que é adulta, sempre que olho para ela vejo a menina que eu sempre cuidei.

Por falar em Joseph, nunca vi meu amigo chorar como no dia em que ele me visitou. Nunca poderei agradecer ele o suficiente por ter salvo a minha vida. Ele disse que teve tanto medo de me perder, nunca havia pensando nisso, mas eu sou a única família que ele. Eu o amo como um irmão, é o mesmo amor que tenho pelas minhas irmãs e o mesmo que tinha por Ettore. Joseph apesar de não ter o sobrenome Valente, é um de nós. Tanto eu, quanto Martina e Donatella o amamos com um irmão. Sempre que uma delas precisava de ajuda ele sempre se dispunha a ir vê-las, por que eu não podia ir. Infelizmente, não tive muitos momentos a sós com meu amigo, porque ninguém além de Martina sabe da nossa amizade.

_Trouxe seus remédios! _Vincenzo diz entrando em seu quarto. Sim, eu estou ficando no quarto dele. Não consigo pôr em palavras como o Vincenzo está agindo nesses últimos dias, nunca fui tão cuidada e mimada na vida. _Seja boazinha dessa vez, e toma todos os remédios. _Ele diz quando faço uma careta, odeio essas drogas!

_Vai a merda! Eu odeio tomar essas porcarias. _Resmungo pegando o copo que ele me oferece e os remédios, engolindo tudo de má vontade. _Você deve estar amando mandar tanto em mim, não é? "Bianca, os remédio, Bianca a comida", não parece meu namorado e sim a minha mãe.

_Seu o que? _Ele diz sorrindo presunçoso se deitando ao meu lado. _Repete para mim.

_Nem sob tortura!

_E sob beijos? Hum? _Ele diz beijando meu pescoço me fazendo arrepiar toda.

_Podemos negociar assim! _Falo me derretendo toda com seus beijos.

Se todas as pessoas que me conhecem, me vissem assim, toda entregue a um homem, com certeza elas iriam dizer que eu enlouqueci. Eu, Alessa Valente, a golpista, cai no meu próprio golpe. Eu sou patética.

Mas, olhando bem para o Vincenzo, enquanto sua mão desliza pelo meu abdômen, não teria qualquer possibilidade de eu não me apaixonar, ele é lindo, gostoso, tem um foda espetacular, me trata como a coisa mais preciosa do mundo, não havia como me coração de gelo não derreter e pelo visto derreteu tanto que encharcou a minha calcinha.

_Vince... _Imploro por mais, enquanto suas mãos tocam a meu clitóris com maestria.

_A minha ninfa quer mais? _Ele sussurra no meu ouvido me provocando e eu mordo os lábios confirmando. _Então, diz o que eu sou seu namorado...

_Droga, Vincenzo! Você é meu namorado! É tudo o que quiser, só não para! _Sinto seu dedo me penetrar mais fundo me fazendo arfar, sinto minhas costelas reclamarem, mas mando a dor para o inferno. _Preciso de você dentro de mim, agora!

_Amore, não quero te machucar! _Ele diz carinhoso e o fuzilo com os olhos.

_Eu não sou uma boneca de porcelana, maldito! _Minha frustação me deixa extremamente irritada, o Vincenzo se quer me toca, como se eu fosse quebrar! Porra!

Ouço a risadinha dele e a minha vontade é de quebrar essa cara linda dele. O maldito se ergue e fica entre as minhas pernas, erguendo a minha camisola tirando a minha calcinha.

_A minha linda namorada está muito nervosa! _Sua voz é baixa e eu olho em seus olhos e ele me sorrir libertino.

Antes que eu possa dizer alguma coisa sua língua passa por toda minha intimidade me fazer gemer alto e me contorcer toda de prazer. Vincenzo, é delicado, ele não tem pressa. Morde, chupa, como seu a minha boceta fosse a fruta mais gostosa que ele já provou na vida. Meu corpo entra em combustão e eu gozo gritando por seu nome, desejando por mais.

Não sei se foi pelo orgasmo ou pelos remédios que fizeram efeito, mas, poucos minutos depois eu caio em um em um sono profundo e relaxado.

As próximas semanas passam rapidamente, e já fazem quase um mês desde que eu fui atacada. Paolo, não deu sinal de vida. Mas, meu sexto sentido diz que logo dará as caras e não será bonito. Eu tenho que estar preparada. Sei que meus dias ao lado de Vincenzo estão contados.

Todos esses dias eu estou praticamente presa a essa cama, mal posso sair do quarto, sem ter um par de mãos me ajudando, e quase sempre são as mãos de Vincenzo, eu amo as mãos dele em mim, porém, esse cuidado todo está me deixando nervosa já.

Saio do quarto descendo as escadas, eu já me sinto ótima, a única coisa que me incomoda ainda são as costelas, mas isso demanda mais tempo para se curar.

_Bianca, o que disse sobre sair do quarto sozinha! _Vincenzo se levanta do sofá no mesmo instante em que me ver e eu respiro fundo.

_Vincenzo, me erra! Que inferno. Eu não vou quebrar! Eu estou bem, estou com saudades de andar, de ver os meus animais. _Falo irritada descendo as escadas e ele vem ao meu encontro me erguendo nos braços.

Eu tento relevar todo esse cuidado comigo, porque sei que o meu Vince, tem seus traumas por conta da perda de Kiara. Em todos esses dias ele me contou como tudo aconteceu, e isso me fez admirá-lo ainda mais.

_Quando vocês tiverem filhos, o Vincenzo não vai te deixar pisar no chão! _A minha sogra diz sorrindo.

_Eu vou fugir dele sogra! E só volto quando nosso filho já estiver nascido! _Brinco sorrindo e vejo um homem sentado ao lado da minha sogra. _Boa tarde! _Sorrio para e ele olho para o meu namorado_ Vince, pode me colocar no chão para eu cumprimentar seu amigo? _Falo fuzilando ele com os olhos e ele me coloca sentada no sofá.

_Alessandro, essa é minha linda e reclamona namorada Bianca! _Vincenzo diz sorrindo e o seu amigo me olha erguendo a mão e eu me levanto apertando sua mão. _Amor, esse é meu amigo que comentei com você.

_É um prazer, Alessandro.

_O prazer é todo meu, Bianca. Finalmente, pude conhecer a mulher que roubou o coração do meu amigo! _Ele diz sorrindo me abraçando.

Há alguns dias o Vince me disse que seu amigo, que é juiz, Alessandro Fiori, iria passar uns dias aqui em Veneza. Ele me contou por cima que o amigo perdeu a mulher e a filhinha, de poucos meses, há mais ou menos quatro anos. Ambos haviam sido sequestrados, por um grupo que o próprio Alessandro havia ajudado a prender. Segundo o Vince, o amigo nunca mais foi o mesmo depois disso. Quem olha para ele, não imagina quão quebrada está sua alma. 




Vincenzo é muito carinhoso! Eu não estou podendo com isso. A Alessa apaixonada é tão linda! 

Espero que tenham gostado do capitulo de  hoje. Não se esquecem de comentar e votar. 

Na terça temos mais. Beijos! 

Alessa -Série irmãos Valente  (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora