Alessa -Série irmãos Valente (Livro 1)

Capítulo 13

Boa leitura! 

Vincenzo

Provocadora! Essa mulher mexe com os meus instintos mais selvagens. O que deu na cabeça dela para ficar dançando daquele jeito para aqueles animais. Meu desejo era matar cada um deles. Eu via seus olhos de cobiça, enquanto ela rebolava os quadris, e passava às mãos por seu corpo, que era a minha perdição.

Anna falava, mas, eu se quer ouvia, todos os meus sentidos estavam naquela ninfa. Quando Anna, veio me cumprimentar eu vi uma ótima oportunidade de mostrar para Bianca que ela não era a única mulher em minha vida, que não era a única que me atraia. Mas, o jogo virou e ela pagou a minha provocação na mesma moeda.

Agora estamos no meu carro a caminho do meu apartamento, que fica no centro de Verona, ela me olha me fuzilando com olhos, Bianca tem um instinto assassino, já me ameaçou de morte várias vezes desde que a coloquei no carro.

_Vou atirar na cabeça do seu pau! _Ela rosna suspirando irritada, me arrancando uma gargalhada.

_Você com certeza não quer fazer isso, afinal, como vou fode-la com força, sem o meu amigo aqui de baixo! _Provoco e ela me encara com os olhos cheios de fúria. _ Você nunca deve ter visto uma arma na sua vida gatinha, seria capaz de atirar no próprio pé se tivesse uma em suas mãos.

Sua gargalhada ecoo por todo o carro, parecia que eu havia contato a piada mais engraçada de todos os tempos.

_Não sabe nada sobre mim, Vince. Posso ser mais letal do que pareço _Seu tom de voz era sombrio e eu a encarei chocado. Ela tinha um olhar assassino, que logo disfarçou. _Para onde estamos indo?

_O quis dizer com letal? _Paro o carro na garagem do meu prédio e encaro Bianca, que tem o semblante fechado.

_Todos temos trevas dentro de nós, uns mais do que os outros. Eu tenho os meus demônios, Vince. Não sou nenhuma santa, mas não sou um monstro. Eu só que dizer que sou capaz de fazer qualquer coisa por aqueles que eu amo, inclusive pegar em uma arma. _Suas palavras me atingem em cheio, a sua sinceridade, a verdade estampada em seu rosto mexem comigo.

Bianca é uma mulher sincera, forte, cheia de coragem. Olho para ela não enxergo mais a mulher frágil que achei que fosse, quando eu a conheci.

Seus olhos estão cravados em mim, ela passa a língua em seus lábios carnudos e eu mando meu alto controle para o inferno, e tomo seus lábios em um beijo ardente. Ela não recusa, pelo contrario ela me beija da mesma forma, o mesmo desejo que arde em mim, também arde nela.

_Vamos para o meu apartamento! _Falo respirando ofegante separando nossos lábios. _Não precisamos fazer nada que não queira, Bianca. _Digo a ela, para que ela não pense que a trouxe apenas para transarmos, eu a trouxe porque queria ficar a sós com ela.

_Eu só faço o que eu quero ,Vince! _Ela me sorrir saindo do carro, fazendo com que eu a siga.

Na primeira vez em que ela me chamou de Vince, eu me lembrei de Kiara, ela sempre me chamava assim. Fecho os olhos afastando as lembranças de Kiara, se não eu vou quebrar na frente de Bianca.

_Queria saber para onde seus pensamentos o levam, vejo a dor em seus olhos. O que houve com você? _Ela para na minha frente me olhando nos olhos cheia de preocupação.

_Não quero falar disso com você! _Meu tom é duro, melhor afasta-la de uma vez, não sou homem para uma mulher como ela, aliás, não sou homem para mulher alguma.

Noto o divertimento em seu rosto, como se as minhas palavras não fossem nada. Bianca, não abaixa a cabeça ou se ofende.

_Não quer falar? Tudo bem! _Ela sorrir docemente e me puxa pela camisa colocando meu corpo ao seu. _Onde nós paramos? _Seu sorriso sedutor inebria a minha mente e eu a beijo querendo esquecer do buraco que existe em meu coração.

Ergo seu corpo e ela passa as pernas na minha cintura segurando por entre os meus cabelos. Entramos no elevador sem separar as nossas bocas. Palavras não precisam ser ditas, nós depois queremos o mesmo, apagar esse desejo que nos consome.

Adentramos no meu apartamento depois de sairmos do elevador. Nossas roupas vão ficando no caminho até o meu quarto. Deposito Bianca na cama e ela me observar deitada na cama, com os cabelos espalhados pelos lençóis brancos.

_Gosta do que vê? _Seus olhos azuis estão mais escuros, repletos de luxuria.

_Muito! _Não consigo encontrar palavras para definir a perfeição que é ela.

Meu corpo paira sobre o dela, me apoio em meus braços e encara seus olhos azuis, que são a minha perdição.

_Tem certeza disso? Não posso prometer a ti, nada além de uma noite. Eu não pretendo ter um relacionamento, não crie expectativas. _Digo com a voz branda, preciso deixar as coisas muito claras entre nós dois, antes de prosseguir.

_Tem mais alguma regra? É intolerante a lactose ou coisa do tipo? _Ela diz com o rosto inexpressivo. _ Você que parece estar criando expectativas aqui, o tempo todo dizendo que não namora, acha que vou me apaixonar apenas porque transamos? É algum Deus do sexo e eu não fui informada? _Ela está se divertindo com as minhas palavras? _ Vamos colocar uma regra na nossa relação? O coração fica fora da cama. Aqui somos amantes loucos para sair esse desejo que temos um pelo outro, fora dela seremos apenas amigos. _Ela me olha nos olhos, tão linda, me deixa sem palavras, que mulher é essa?

A minha resposta vem em forma de um beijo. Suas mãos vão para as minhas costas suas mãos me tocam com delicadeza, me arrepiando onde ela toca.

Minha boca desce distribuindo beijos por todo o seu corpo, sinto ela arfar. A minha língua circula seus seios, dou toda minha atenção a eles ouvindo seus gemidos.

_Oh Vince, preciso demais! _Suas mãos vão para o meu cabelo e ela a empurra a minha cabeça em direção a sua intimidade.

_Quer a minha boca aqui, amore mio? _Sussurro provocando-a e vejo afirma com um aceno de cabeça. _Seus desejos são um ordem.

Sua excitação escorre por entre a vulva, passo a língua sentindo seu gosto, me deliciando. Quanto mais Bianca gemia mais eu me dedicava ao seu prazer.

Alessa/Bianca

_Vincenzo! _Eu grito seu nome sentindo todo o meu corpo tremulo, sendo arrebatada pelo melhor orgasmo que já tive. Vincenzo Salvatore sabe usar a língua. _Acho que agora é minha vez! _Digo depois de recuperar o folego.

_Nem pensar, preciso estar dentro de você agora! Essa sua boquinha linda vai poder provar meu pau mais tarde! _Ele diz se ajoelhando na cama vestindo a camisinha em seu membro muito bem-dotado

Observo o corpo de Vincenzo, e é ainda melhor sem as roupas. Seus músculos são bem definidos, ele não tem muitos pelos, tem algumas tatuagens nos braços, e cicatrizes.... De balas? Oh meu deus!

Ele deita seu corpo sobre o meu e eu sinto seu pau duro roçando em mim e dou um gemido baixinho, me esquecendo de tudo no momento em que ele me penetra. Seu ritmo começa lento, mas depois passar a ser urgente. Nossos gemidos preenchem todo o quarto. As minhas unhas cravam nas suas costas, sem dúvidas é melhor foda que já tive na vida. Quando meu corpo chega ao ápice do prazer, o orgasmo me faz ver estrelas, e sinto que o mesmo acontece com ele.

Nosso desejo não diminui, é como se tivéssemos jogado álcool em uma fogueira a atiçando ainda mais. Vincenzo olha em meus olhos e sinto com cada célula minha que a nossa noite está apenas começando. 

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Até o próximo!