Nuevas alianzas

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Valentina Carvajal ~ Punto de Vista

Depois da conversar que eu tive com o Guilhe ele me aconselhou a ir falar com a Juliana, e pedir desculpas a ela esclarecer as coisas que tinha acontecido, claro que eu já iria fazer isso mas não agora, eu não pedi que ela fosse embora por mal eu só queria ficar sozinha e não queria ouvir ela acusando meu irmão de uma coisa que ele nem fez. Mas mesmo assim segui seu conselho fui até a sua casa na esperança de que ela estivesse lá e que quisesse falar comigo.

- Olá, boa tarde a Sra. sabe me dizer se a Juliana tá em casa? - Falo para senhora que sempre me atendia e já me conhecia.

- Ela está sim, só um minuto que eu já vou chamá-la. - Ela fala se retirando e me deixando sozinha.

- Mercê, fala que eu não quero atender. - Escuto ao fundo a voz da Juliana falando com a Sra. claro que ela não iria querer me atender mas isso é infantil demais até para Juliana.

- Srta. Valentina, a Juliana disse que não quer atender. - A Sra. volta para a sala me falando o que eu já tinha ouvido, eu simplesmente não falo nada e vou em direção de onde a voz da Juliana estava.

- Não quer me atender o por que? - Falo para a Juliana que estava sentada na mesa digitando algo em seu notebook.

- Tudo bem Mercê. - Juliana fala para a senhora que acabou vindo atrás de mim.

- A gente pode conversar em um lugar tranquilo? - Pergunto novamente para a Juliana que até então não tinha dirigido seu olhar para mim.

- Vamos para o escritório do meu pai. - Ela levanta e passa por mim e vai em direção ao escritório, sem olhar direto pra mim, o mesmo era bem rústico, tinha um sofá em um cor clara mas parecia de couro, tinha algumas bebidas e muito livros em um estante de metal, uma mesa no canto na parede com um notebook no centro e vários papéis e uma cadeira preta muito sofisticada.

- Pode falar - Juliana fala se servindo de uma bebida que mais parecia um licor e vai se sentar no sofá.

- Eu quero me desculpar pela forma como tratei você, eu não deveria ter mandando você embora e não deveria ter falado com você daquele jeito. - Falo para Juliana me sento ao seu lado e pego seu copo e bebo um pouco da bebida, que era bem forte por sinal.

- Conversou com seu irmão? - Juliana fala bebendo o restante do líquido que tinha no copo fazendo uma careta fofa franzindo o nariz.

- Sim, ele falou que não foi ele, o que eu certamente acredito pois qual seria o intuito dele. - Falo vendo Juliana levantar e encher novamente o seu copo e vem em minha direção e senta no meu colo.

- Que bom então né Valentina. - Ela fala com uma perna de cada lado na minha cintura, seguro em sua coxa e o puxo para mais perto de mim.

- Estou desculpada? - Pergunto vendo Juliana beber sua bebida e molhar os lábios com a ponta da língua. Eu a seguro na nuca e puxo seu rosto contra o meu, o seu hálito estava com gosto de menta misturado com o gosto da bebida, ela apoia seus braços no meu ombro e faz pressão contra o meu sexo.

- Depende do que você pretende fazer comigo hoje. - Juliana fala de um jeito tão cafajeste que arrepiou todos os pelos dos meus braços, eu a puxo com força e começamos com um selinho somente, peço passagem com a língua e a mesma concede, o beijo estava intenso e forte.

Juliana coloca o copo no braço do sofá e volta tirando a sua camisa e a minha e jogando em qualquer canto daquele escritório, retiro seu sutiã com uma velocidade que eu nem sabia que eu podia, e ela faz o mesmo comigo.

- A porta tá fechada? - Pergunto com a voz um pouco alterada, Juliana apenas concorda com a cabeça. Começo a beijar o lóbulo da sua orelha e vou descendo para o seu pescoço, e clavícula o bico dos seus seios marrom clarinho era a coisa mais linda.

Ela fica mais reta no meu colo deixando eu em contato total com os seus seios, eu queria eles, eu queria eles na minha boca, comecei a beijar eles um de cada vez, passei a língua devagar sobre a sua aréola depois a chupar enquanto eu massageava o outro, intercalando a mão e passando o dedo sobre o bico do seu seios.

- Ah ... não para não. - Juliana fala a todo momento tentando se esfregar mais em mim, ouvir o gemido dela e a sua cara de prazer me deixava completamente molhada sem ela ao menos ter tocado se quer um dedo em mim. Eu já tinha perdido toda a sanidade que ainda restava, Juliana ficava sussurrando coisa sem sentido próximo ao meu ouvido enquanto eu tratava de chupar os seus seios.

Juliana de um jeito afoita tentava desabotoar a minha calça enquanto eu tratava ainda de chupar seus seios, fomos interrompidas por alguém tentando entrar no escritório.

- Oi... quem é? - Juliana pergunta com os braços apoiados no meu ombro.

- Juls, abre eu preciso ver alguns papéis. - Era a voz de seu pai.

- Já to indo, só um minuto. - Juliana fala e se levanta do meu colo pegando o seu sutiã e sua camisa e os colocando me entrega as minhas peças e faço o mesmo, ela se olha no reflexo do espelho que tinha ali e parecia que nada tinha acontecido tirando pela sua boca inchada e vermelha. - A gente termina isso mais tarde. - Ela fala para mim me dá um beijo e vai em direção para abrir a porta.

- Até que enfim. - Seu pai fala do outro lado da porta, assim que abrimos o mesmo se assusta por me vê ali e o Guille entra logo em seguida atrás dele.

- O que você tá fazendo aqui? - Pergunto para o Guille não entendendo o motivo dele estar ali.

- É...papa mandou que eu viesse buscar alguns documentos com o Sr. Valdés. - Ele fala e olha para mim e para o pai de Juliana repetidas vezes.

- Ok, te vejo em casa. - Falo sendo puxada pela Juliana para fora da sala.

...

Guillermo Carvajal ~ Punto De Vista

Assim que Valentina saiu da sala com a Juliana eu respiro melhor me jogando no estofado do sofá.

- Você acha que ela acreditou? - Chino fala olhando para mim.

- Eu espero que sim, eu a conheço se ela não acreditou ela não vai tirar isso da cabeça até que saiba a verdade, e não queremos que ela saiba a verdade não é mesmo. - Falo para Chino olhando em volta do escritório. - Você sabe que elas iam transar aqui né? - Falo rindo e olho para o Chino que não tinha uma das melhores feições.

- Juliana não é gay, só está sendo tonta. - Chino fala olhando para mim, eu apenas dou de ombro e vejo algumas coisas no e-mail.

- A Lupe conseguiu pegar o restante das documentações? - Perguntando novamente cortando aquele clima tenso que se instalou.

- Sim, ela acabou de me mandar no e-mail, está tudo certo, você tem certeza que quer continuar com isso né? Sabe que depois que começarmos você não poderá voltar atrás! - Chino fala e se levanta se servindo de alguma bebida que eu não sabia qual era.

- Sim Chino, eu sei eu sempre soube desde quando vocês resolveram começar tudo isso. - Eu falo e me levanto e fico de frente para ele.

- Eu espero que você não se arrependa de ter que escolher um lado no meio disso, eu não vou deixar você mudar de opinião caso você esteja cogitando isso, começou vai até o final. - Chino fala tensionando a mandíbula.

- Eu já disse, eu vou até o final. - Falo olhando para ele enquanto o mesmo me olhava com um certo desdém.

ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora