Capítulo 13: Sentença

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SASUKE FOI CONDUZIDO POR UMA ESCOLTA numerosa até o lado de fora do prédio da Torre do Hokage, e em seguida levado além dos portões da vila, em direção à floresta que circundava o perímetro

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SASUKE FOI CONDUZIDO POR UMA ESCOLTA numerosa até o lado de fora do prédio da Torre do Hokage, e em seguida levado além dos portões da vila, em direção à floresta que circundava o perímetro. Os cinco Kages vinham mais atrás com os seus próprios guarda-costas. Seguiam-no de perto, atentos a cada movimento que ele fazia.

Por fim, chegaram a uma área ricamente arborizada, com grandes árvores de copas frondosas e verdejantes. Ali, todos estagnaram; Sasuke à frente, rodeado pelos shinobis que o guardavam. Os Kages guardaram uma distância segura do prisioneiro, embora ele estivesse cooperando com cada ordem que lhe davam.

Por fim, o Raikage se manifestou:

— Muito bem, Uchiha Sasuke. Estamos fora dos limites da vila, num lugar seguro. Cumpra a sua parte do acordo — instou-o.

Vendado e imobilizado, Sasuke pôde fazer pouco mais do que acenar com a cabeça. Sakura aquiesceu para Izamu, consentindo para que as restrições fossem retiradas, e o homem fez como lhe foi ordenado.

Os subordinados dele aproximaram-se de Sasuke de modo cauteloso, suando sob o sol forte vespertino. Eles removeram a venda com os selos, e abriram os fechos da camisa de força, liberando Sasuke de todas as amarras que o restringiam.

Mesmo quando se afastaram, ele não se moveu de imediato. Travou o olhar no rosto de Sakura, que aguardava junto aos outros Kages. Uma rajada de vento abrupta varreu o topo das árvores à volta deles, sussurrando nas folhas verdes. Sakura assentiu, instigando-o a cumprir o que se esperava dele.

Sasuke averteu o olhar por fim. Concentrou uma grande quantidade de chakra e queimou-o quase todo de uma vez no olho esquerdo, o olho do seu Rinnegan. Um vórtice surgiu, distorcendo o espaço à volta dele enquanto espiralava cada vez mais rápido, expandindo e crescendo até o ponto de se tornar um grande portal para a dimensão de Kaguya.

Então, ele ergueu dois dedos diante do rosto, a posição de um selo, e do vórtice que espiralava a partir do seu olho esquerdo nove pequenas luas emergiram, flutuando acima do nível do solo. Moveram-se em sincronia de forma a se posicionarem ao redor dos shinobis presentes, circundando-os.

Com um movimento dos dedos de Sasuke, as nove luas se assentaram todas ao mesmo tempo no chão, erguendo nuvens de pó ao tocarem o solo. Os Kages, exceto por Sakura, olhavam-nas espantados e deslumbrados; os demais shinobis, contudo, ainda aparentavam receio e desconfiança.

— E agora... — Sasuke murmurou consigo mesmo enquanto consumia mais chakra.

Bastou mais um movimento dos dedos e a dispersão do chakra que ele reuniu para que as grandes rochas que formavam as luas se desprendessem, desmoronando e despencando cada uma com um estrondo no chão. Nuvens de pó ainda maiores ergueram-se, encobrindo mesmo as árvores altas que os cercavam. Pássaros voaram em revoada das copas verdes e cheias, assustados com a comoção.

Sakura apertou os olhos para a poeira que os fazia lacrimejar, mas, em meio à cortina de pó, silhuetas amorfas e imóveis surgiram. Eram grandes e robustas. E estavam à sua volta, todos os nove. Mais que depressa, ela se virou, buscando por uma besta de cauda específica.

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