Capítulo 18: Rastros

356 31 97
                                    

ERAM DEZ HORAS DA MANHÃ quando Inuzuka Kiba chegou ao cemitério, tendo sido convocado pela própria Hokage

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ERAM DEZ HORAS DA MANHÃ quando Inuzuka Kiba chegou ao cemitério, tendo sido convocado pela própria Hokage. Chegou em companhia de um idoso Akamaru, aproximando-se do grupo que se reunia à volta de uma sepultura violada.

Kiba sabia a quem aquela sepultura pertencia e conforme se acercou dos demais, deixou que a surpresa transparecesse no rosto, os olhos voltados para a silhueta feminina central do grupo, aquela a qual todos gravitavam com cautela ao redor.

— Mandou me chamar, Nanadaime-sama?

Sakura anuiu, a expressão era grave, o ângulo baixo das sobrancelhas denotava seu humor sombrio e descontente com a situação. Os outros shinobis cercavam-na, mas seria impossível não perceber a tensão nos seus rostos, a distância segura que colocavam entre si e ela.

— Na noite passada tivemos uma quebra de segurança na vila — ela explicou, abaixando tanto os olhos para o túmulo violado quanto o tom de voz, como se temesse que alguém mais a ouvisse. — Você já deve ter adivinhado o restante a essa altura.

Kiba cruzou os braços. Akamaru gania ao lado dele, inquieto; refletia o modo como todos eles se sentiam ali, por mais que se esforçassem para esconder o medo que começava a se apoderar de seus corações.

— Quer que eu use a minha habilidade de rastreio e encontre o responsável a partir do cheiro.

Sakura franziu o cenho ainda mais. Havia tanto peso naquele olhar agora, tantas sombras quanto seria possível.

— Consegue identificar quem fez isso e nos levar até o responsável?

Kiba não gostou do tom de dúvida da Hokage, mas não se deixou abalar.

— É claro que consigo — respondeu, assertivo.

Sakura observou-o franzir o nariz enquanto estabelecia um perímetro ao redor do túmulo e o percorria, farejando os odores de todos que estavam ali, e de todos que haviam estado ali horas antes.

Mexendo a ponta do nariz o tempo todo enquanto reunia chakra naquela região e usava a habilidade especial da sua família, ele deu pelo menos duas voltas completas antes de se colocar diante de Sakura outra vez.

— E então? — ela inquiriu.

— Detectei vários odores dentro desse perímetro, que se dispersam em vários rastros a partir daqui. Só que... — Kiba hesitou, interrompendo-se.

Sakura ergueu as sobrancelhas.

— O que houve?

— Está fraco, o que indica que ele esteve aqui já faz algum tempo, mas detectei o cheiro de Uchiha Sasuke. Ele com certeza esteve aqui na noite passada e permaneceu diante dessa sepultura durante algum tempo.

Sakura notou que os shinobis começaram a cochichar entre si depois da menção de Kiba ao nome de Sasuke. Ao notar que ela os observava de viés, alguns se detiveram. Mas outros mantiveram a fachada hostil, declarando que não esconderiam o ódio que sentiam de Sasuke nem mesmo da Hokage a quem tanto estimavam e respeitavam.

Dawn RisingOnde histórias criam vida. Descubra agora