ERAM DEZ HORAS DA MANHÃ quando Inuzuka Kiba chegou ao cemitério, tendo sido convocado pela própria Hokage. Chegou em companhia de um idoso Akamaru, aproximando-se do grupo que se reunia à volta de uma sepultura violada.
Kiba sabia a quem aquela sepultura pertencia e conforme se acercou dos demais, deixou que a surpresa transparecesse no rosto, os olhos voltados para a silhueta feminina central do grupo, aquela a qual todos gravitavam com cautela ao redor.
— Mandou me chamar, Nanadaime-sama?
Sakura anuiu, a expressão era grave, o ângulo baixo das sobrancelhas denotava seu humor sombrio e descontente com a situação. Os outros shinobis cercavam-na, mas seria impossível não perceber a tensão nos seus rostos, a distância segura que colocavam entre si e ela.
— Na noite passada tivemos uma quebra de segurança na vila — ela explicou, abaixando tanto os olhos para o túmulo violado quanto o tom de voz, como se temesse que alguém mais a ouvisse. — Você já deve ter adivinhado o restante a essa altura.
Kiba cruzou os braços. Akamaru gania ao lado dele, inquieto; refletia o modo como todos eles se sentiam ali, por mais que se esforçassem para esconder o medo que começava a se apoderar de seus corações.
— Quer que eu use a minha habilidade de rastreio e encontre o responsável a partir do cheiro.
Sakura franziu o cenho ainda mais. Havia tanto peso naquele olhar agora, tantas sombras quanto seria possível.
— Consegue identificar quem fez isso e nos levar até o responsável?
Kiba não gostou do tom de dúvida da Hokage, mas não se deixou abalar.
— É claro que consigo — respondeu, assertivo.
Sakura observou-o franzir o nariz enquanto estabelecia um perímetro ao redor do túmulo e o percorria, farejando os odores de todos que estavam ali, e de todos que haviam estado ali horas antes.
Mexendo a ponta do nariz o tempo todo enquanto reunia chakra naquela região e usava a habilidade especial da sua família, ele deu pelo menos duas voltas completas antes de se colocar diante de Sakura outra vez.
— E então? — ela inquiriu.
— Detectei vários odores dentro desse perímetro, que se dispersam em vários rastros a partir daqui. Só que... — Kiba hesitou, interrompendo-se.
Sakura ergueu as sobrancelhas.
— O que houve?
— Está fraco, o que indica que ele esteve aqui já faz algum tempo, mas detectei o cheiro de Uchiha Sasuke. Ele com certeza esteve aqui na noite passada e permaneceu diante dessa sepultura durante algum tempo.
Sakura notou que os shinobis começaram a cochichar entre si depois da menção de Kiba ao nome de Sasuke. Ao notar que ela os observava de viés, alguns se detiveram. Mas outros mantiveram a fachada hostil, declarando que não esconderiam o ódio que sentiam de Sasuke nem mesmo da Hokage a quem tanto estimavam e respeitavam.
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Dawn Rising
FanficNuma realidade remota, durante a sua última batalha no Vale do Fim contra Naruto, Sasuke se tornou o vencedor e, ao assassinar o melhor amigo, rompeu o laço que ainda o prendia a tudo o que ele viveu com o Time 7. Também concluiu a sua revolução e s...