Capítulo 31: O Coração de um Shinobi

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Foi o sol do meio-dia, penetrando o quarto através da fresta das cortinas na janela, que acordou Sakura, criando uma semipenumbra no quarto

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Foi o sol do meio-dia, penetrando o quarto através da fresta das cortinas na janela, que acordou Sakura, criando uma semipenumbra no quarto. Deitada de bruços, a consciência voltou a ela aos poucos enquanto os braços e as pernas se esticavam sobre a cama, alongando-se. Ela espiou através das pálpebras semicerradas, constatando o que o seu tato já havia concluído: Sasuke não estava mais ali.

Por um momento ela se perguntou se não havia sonhado a noite passada, mas o leve desconforto que sentia entre as pernas e o fato de que estava nua sob a coberta não a deixavam mentir. Tinha sido verdade, cada minuto do que fizeram. Ela se empurrou para cima, sentando-se na cama com os seios desnudos e o cabelo cor-de-rosa despenteado, a coberta deslizando até se enrolar na curva da sua cintura. Conteve um bocejo com a mão. Tinha dormido tão bem e tão profundamente.

Ergueu-se da cama, lançando as pernas para fora e caminhou de maneira engraçada até o banheiro, suspirando. Definitivamente não tinha sonhado com a noite passada. Entrou e olhou-se no espelho primeiro, imaginando se não encontraria o reflexo de outra mulher ali. Mas, não. Ainda era ela. Ainda era Sakura apesar das marcas no seu pescoço, colo e seios. Ela deslizou a mão por elas, lábios apartando-se e uma névoa toldando seus olhos no reflexo do espelho.

Sua mão concentrou chakra, uma aura verde envolveu-a, e Sakura fez todas aquelas marcas desaparecerem num piscar de olhos, curando-as. Em seguida afastou o cabelo do pescoço, averiguando-o à procura de mais marcas, mas não havia mais nenhuma. Agora as únicas evidências de que a noite anterior fora real eram o leve desconforto e o sêmen seco na parte interna das suas coxas. Sakura tocou a substância, levando uma mão entre as pernas e o trouxe até a luz diurna para analisá-lo, esfregando-o entre os dedos. Sentia-se um pouco zonza como se houvesse se embriagado na noite anterior, mas não exatamente de álcool e sim de outra coisa ainda mais intoxicante e viciante.

Abriu o chuveiro, ajustando a água até que estivesse morna, e entrou, molhando o cabelo e deixando a água correr pelo corpo. Quinze minutos depois saiu, enrolando uma toalha em volta do corpo e outra ao redor da cabeça. Foi até o quarto e procurou por lingeries e roupas limpas nas gavetas. Estava de folga naquele dia então ignorou o vestido vermelho com gola chinesa e acabou com uma camiseta confortável e um par de shorts branco. Secou o cabelo e desembaraçou os nós diante do espelho. Em seguida conferiu o quarto, mas não havia nenhuma peça de roupa descartada no chão. Ela corou quando pensou em Sasuke pegando a sua calcinha de renda do chão e decidiu que era hora de confrontá-lo.

Encheu-se de coragem e desceu a escada, indo em direção à cozinha, pois era lá que o seu instinto de ninja dizia que ele estava. Isso e o fato de que havia um cheiro incrível de comida por toda a casa. Ela espiou-o de uma posição segura, vendo-o se mover pela cozinha enquanto preparava a comida. Havia panelas fumegantes no fogão, legumes perfeitamente cortados sobre a tábua, e vários utensílios sobre o balcão.

Aproximou-se devagar, na ponta dos pés, e seus olhos subiram para o relógio pendurado na parede: 12h30m. Sasuke se virou e deparou-se com ela, os braços cruzados atrás do corpo para que ele não visse as mãos inquietas.

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