𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍 ✪ bucky barnes

prólogo

𝐔𝐌

— Como vai a Sarah, Sam? — Wilson solta um sorriso, se virando para Amélia, a mulher tinha vindo visitar sua casa em Washington, apesar dos protestos de seu irmão, que insistia que a mesma ficasse em casa por mais tempo, Shepard não perderia a oportunidade de sair do Brooklyn para visitar o velho parceiro e melhor amigo da força aérea.

— Ela anda bem, os meninos estão ótimos também. Parece que faz anos que você não vem aqui. — Amélia sorri, sabendo que o amigo faria algum comentário dramático como sempre fazia. — Esqueceu de mim, Shepard?

— Como eu poderia? — A morena pergunta revirando os olhos, vendo Sam abrir a geladeira e puxar uma garrafa de suco da geladeira. — Até com o nosso afastamento das Forças Aéreas e a separação de departamentos no abrigo dos veteranos, você não larga do meu pé.

— Posso te deixar em paz, se quiser, mas daí você não iria saber que eu conheci uma celebridade. — Sam solta uma risada, ganhando um olhar curioso da morena. — É, não é toda semana que você perde uma corrida matinal pra Steve Rogers.

— Tá brincando? — Amélia pergunta animada, aceitando o copo de suco que o homem tinha oferecido. — Não sabia que você tava famoso, cadê o velho militar Sam Wilson?

— Cala a boca. — Sam ri, se apoiando no balcão, encarando a mulher em sua frente. — Não é como se tivéssemos trocado números de telefone, foi uma conversa rápida. — Amélia sorri em sua direção, tomando um pouco de suco.

— Deixa eu adivinhar, indicou a trilha sonora de Troubleman? — Sam a encara confuso, parecia que era ela que tinha encontrado com o famoso Capitão América, as vezes Wilson esquecia que a mulher em sua frente, além de médica das forças aéreas, também era sua melhor amiga.

— Eu sou tão previsível assim? — Amélia ri, revirando os olhos.

— Nem brinca. — Ela repousa o copo novamente no balcão, voltando seu olhar para Sam, que não parava de sorrir desde sua chegada. — Você não parava de cantar quando estávamos juntos, meu pai ficou viciado por pelo menos um mês inteiro.

— Só os melhores sons. — Wilson encara a menina, mudando de assunto rapidamente. — Falando nele, como ele tá? E seus irmãos?

— Ele tá bem, sozinho, mas bem. — Amélia sorri, desviando o olhar para o balcão, tentando pensar em uma resposta mais elaborada. — Agora que eu não moro mais com eles, a Charlotte anda ocupada com todos os preparativos do casamento, e o Gabe tem um repertório de reclamação sobre todas as novas paqueras do papai e... — De repente, leves batidas na porta dos fundos da casa são ouvidas, fazendo Sam encarar a mesma confuso, não esperava mais visitas além de Amélia, e não esperava que alguém fosse bater na porta dos fundos.

— Segura esse pensamento. — Sam solta rapidamente, andando até a porta, e abrindo ela, Amélia não segue o homem, e permanece sentada no banquinho próximo ao balcão, ela toma esse momento e envia uma mensagem a seu pai, avisando que tinha chegado na casa de Sam e que estava bem. — E aí, cara.

— Foi mal cara, precisamos de um lugar para esconder. — Amélia lutava contra a curiosidade de olhar para ver quem era, decidindo apenas esperar que Sam resolvesse o que quer que fosse.

— Todos que conhecemos querem nos matar. — Dessa vez, Amélia não se conteve, com os olhos curiosos, ela volta seu olhar para seu melhor amigo, encarando as duas pessoas que o pediam ajuda.