recrutamento

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𝐎𝐍𝐙𝐄




Haviam se escondido em uma garagem abandonada, ou julgaram que era abandonada. O que importava era que Steve haviam conseguido prender o braço de metal de Bucky em uma prensa mecânica, o que impediria ele de atacar caso ainda estivesse sobre os efeitos do Soldado Invernal. Amélia estava sentada encostada na parede, olhando diretamente para a figura de Bucky, ainda desacordado.

Sam e Steve conversavam quase sussurrando um para o outro, e Shepard estava muito cansada para tentar entender qualquer palavra. Seu osso da mão estava no lugar graças a Steve, mas ainda não conseguia mexer direito a mão, usando ondas espirituais em sua costela, a japonesa pode curar rapidamente o ferimento causado pelo braço de metal. Respirando fundo, Amélia volta seu olhar para a figura, agora acordada de Bucky.

— Ei, Capitão! — Ela profere alto o suficiente para chamar a atenção dos dois homens, que rapidamente se aproximam do local.

— Steve. — Bucky solta com dificuldade, parecendo ainda confuso.

— Com qual Bucky tô falando? — Steve pergunta nervoso, e Amélia toma essa oportunidade para se levantar.

— Sua mãe se chamava Sarah. — Bucky retruca, e logo um sorriso fraco se forma em seu rosto, enquanto ele comenta o fato. — Você colocava jornal nos seus sapatos.

— Não pode ter lido isso num museu. — Steve comenta com um sorriso, e Sam bufa nervoso.

— Sem mais nem menos é pra gente ficar na boa? — Amélia revira os olhos com a pergunta do amigo, dando um leve sorriso na direção de Bucky.

— O que foi que eu fiz? — O sargento pergunta, desviando seu olhar para o chão.

— O suficiente. — Rogers responde com calma.

— Ah, eu sabia que isso ia acontecer. — A voz de Bucky carregava decepção e tristeza. — Tudo que a HIDRA pôs dentro de mim ainda tá aqui. Bastava ele falar aquelas palavras.

— Quem era ele? — Steve pergunta.

— Eu não sei.

— Houve mortes. — Rogers continua. — O bombardeio, a armação... O médico fez tudo aquilo só pra ter 10 minutos com você. Eu preciso que você faça melhor do que "eu não sei".

— Ele queria saber sobre a Sibéria. — Bucky diz depois de um tempo, ainda um pouco confuso sobre o porquê. — Onde me mantinham preso. Ele queria saber o local exato.

— Por que precisava saber? — O Capitão pergunta, e Barnes respira fundo antes de responder.

— Porque eu não sou o único Soldado Invernal. — Amélia respira fundo, se aproximando de Bucky, seus olhos azuis acompanhavam seus movimentos, e Sam parecia aflito com a aproximação repentina da amiga.

Ótimo. — Quando Sam tenta se aproximar, ela sinaliza para que ele não faça, indicando que tava tudo bem. — Ótima conversa.

Sua mão boa rapidamente gira a manivela, soltando a prensa o suficiente para Bucky tirar seu braço dali ela sorri em sua direção, voltando a sentar no chão, ao lado da prensa. Barnes não diz nada, mas agradece mentalmente pelo gesto gentil da mulher, é quando ele toma tempo o suficiente para examiná-la antes das próximas perguntas de Steve.

𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍 ✪ bucky barnesOnde histórias criam vida. Descubra agora