𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍 ✪ bucky barnes

um novo começo

𝐐𝐔𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎 

— Já fiz isso antes, criança. — Amélia acompanhou Bucky descer as escadas com o telefone em mãos, a ligação era uma linha direta com Karli. — Sei como termina. — Barnes solta um suspiro cansado, parando no meio do caminho, Shepard o encarou confusa por um momento, seus olhos se cruzaram e ela podia ter certeza que a conversa não ia nada bem, com toda a situação acontecendo, não era algo bom. — Acha que eu nunca lutei por algo maior do que eu? É tudo que eu tentei fazer. E falhei duas vezes. Acha que sua causa justifica mortes, mas no fim, os pesadelos não somem. Vai se lembrar de todos que matou. Confie em mim. Não faça isso. Não vá por esse caminho. — Shepard analisou o restante do prédio do conselho, nessa altura, já tinham evacuado todo o prédio depois das ameaças dos Apátridas. — Qual é, sabe que não vou fazer isso. — Amélia assiste quando a chamada é encerrada, era tudo uma grande perda de tempo para distraí-los ali. — Que droga!

— Bom, lá se vai conversar para resolver. — Barnes concorda com a cabeça, puxando Amélia para seguirem em frente, era uma perda de tempo ficar ali ainda. Desceram rapidamente para o estacionamento, onde Sharon observava as vans que iriam retirar os civis do local. O reconhecimento de terreno no andar de cima era inútil quando os Apátridas nunca estiveram lá, Amélia assistiu o sargento fazer uma rápida ligação direta em uma das motos.

— Que droga, Barnes, você só tinha um trabalho. — Shepard revirou os olhos, antes de retrucar para a mulher:

— Se preocupa com o seu. — Subiu atrás de Bucky, que rapidamente acelerou sem esperar uma resposta de Sharon. Ouviu a rápida conversa entre seu melhor amigo e a mulher, e a mesma avisou que o helicóptero partiria logo.

— Bucky! — Sam o chamou, claramente com dificuldade da luta que se encontrava também, Barnes parou em um cruzamento rapidamente, se preparando para acelerar de novo.

— Eu não voo, cara. Isso é contigo.

Amélia abriu um pequeno sorriso com isso, se segurando no sargento quando a moto voltou a acelerar. Bucky sabia exatamente para onde estava indo. Não tinha muitos Apátridas no prédio, mas tinha o suficiente para armar uma emboscada com reféns saindo do prédio, saiu em direção de onde as vans estavam indo, se houvesse uma chance de embate, seria ali, na rua, onde tentaram negociar reféns com seus ideais.

Quando se aproximavam da barreira, Amélia se apoiou nos ombros de Bucky para subir na moto. Saltou sobre um dos Apátridas com energia concentrada no punho, derrubando facilmente o homem que tentava tirar a barricada improvisada que haviam feito. Barnes rapidamente saiu da moto para se juntar ao combate. Karli era esperta, o mínimo de sinal que seu plano poderia ser arruinado, e a mesma rapidamente causa uma distração.

Um dos carros-forte que carregava os reféns foi incendiado, e rapidamente explodiria. Amélia sinalizou para Barnes ir ajudá-los, e focou em derrubar o homem que tentava os impedir. Foi quando tudo foi por água abaixo. Próximo de onde tinham parado a moto, um grito é ouvido, chamando o sobrenome de Karli, uma voz conhecida, que não deveria estar nas ruas uma hora dessas, muito menos interferindo em assuntos oficiais, desde que tinha sido dispensado do cargo.

John Walker era um homem persistente. Isso Shepard poderia garantir, assistiu ao embate de palavras protagonizado pelo loiro vestido de Capitão América e a líder do Apátridas, soube no mesmo instante que aquilo não resultaria em nada além de morte. Assistiu Walker jogar uma réplica do escudo, o viu ser desviado por Karli sem o menor esforço, viu o sorriso arrogante de Morgenthau antes de se meter em mais uma briga.