𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍 ✪ bucky barnes

lagos

𝐒𝐄𝐓𝐄

— Muito bem, o que estão vendo? — Amélia arruma o boné que usava, se ajeitando em sua cadeira. Era apenas mais uma missão, algo que deveria ser simples, apenas mais uma missão de reconhecimento.

— Policiais comuns. — Wanda responde rapidamente, grande parte das missões de reconhecimento eram mais uma parte do treinamento de Maximoff. Os olhos de Shepard percorrem o pequeno café da pacata cidade de Lagos, Natasha sentava pelo menos duas mesas à frente da sua, enquanto Wanda, pelo menos três mesas à sua esquerda. — Posto de polícia. Rua tranquila. — Realmente, era uma rua muito tranquila, assim como o resto da cidade. Lagos, uma pequena cidade na Nigéria, o que Rumlow estaria fazendo aqui? — É um bom alvo.

— Tem um caixa automático na esquina, o que significa? — Amélia se virou para Wanda, tomando um pouco do café que havia pedido.

— Câmeras.

— As duas transversais têm mão única. — Steve continua esperando a resposta de Wanda. Natasha e Amélia sabiam disso, fizeram isso pelo menos milhares de vezes durante suas vidas, aquilo não era novidade, mas Rogers precisava ter certeza de que Maximoff estaria pronta para enfrentar o que quer que fosse, independente da situação. Estar consciente de seus arredores era praticamente a primeira regra de todas.

— Não são rotas de fuga seguras. — Capitão Rogers observava o pequeno café de um quarto de hotel do outro lado da rua, na pequena mesa de seu quarto, estavam dispostos jornais de vários dias, falando sobre a mesma pessoa, Rumlow, essa era a primeira pista que tinham do cara em meses, e ele não queria perder a oportunidade de pegá-lo.

— Significa que não liga se for visto. — Shepard continua em silêncio, observando o resto do ambiente, não parecia o local que ele faria sua aparição, de longe, não parecia o lugar ideal para isso. — Não teme sair detonando na fuga. Tá vendo o furgão no meio do quarteirão?

— O vermelho? É fofo. — Amélia sorri com o comentário, esperando um pouco antes de voltar seu olhar para o veículo.

— Também é blindado, então é escolta privada... — Natasha se junta a conversa, e analisando bem, Shepard percebe o que ela falava. — O que significa mais armas... O que significa mais dor de cabeça pra alguém. Provavelmente nós.

— Sabem que eu consigo mover coisas com a mente, né? — Wanda pergunta, tomando um pouco do café que tinha em mãos.

— Reconhecimento de área tem que ser instintivo. — Natasha retruca sem se intimidar, e logo, Wilson também se juntava a conversa.

— Alguém já te chamou de paranoica?

— Não na minha cara. — Romanoff responde. — Por quê? Ouviu algo?

— Não liga pra ele, Natasha. — Amélia começa. — Não saberia que alguém estava falando mal dele, nem se estivessem falando do lado dele. — Sam bufa, mas antes de poder retrucar o comentário da amiga, é interrompido por Steve.

— Olho no alvo, pessoal. — Rogers poderia muito bem ter continuado com a brincadeira voltada para Sam, mas preferiu se manter profissional naquilo, não podiam perder a oportunidade. — É a melhor pista que temos de Rumlow em 6 meses. Não quero perder ele.