estou aqui pelo Zemo

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𝐐𝐔𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐀 




— Parece que violar aquelas leis te fez bem. — Sam comentou encarando o lugar que Sharon os conduzia. O lugar era chique, cheio de tecnologia e brilho, diferente da parte de Madripoor que estavam.

— Já que era fora da lei, queria desfrutar da vida de uma verdadeira traficante. — Sam abriu um sorriso com a resposta, ignorando os olhares de Bucky logo atrás dele, Zemo o seguia próximo do sargento e a japonesa tinha decidido ficar atrás de todos. — Sabe quanto consigo em um Monet real?

— Desative seu modo traficante. — Wilson pede. — Vende Monet falso.

— Não, vende o real. — Zemo o corrige. — Essa galeria é especializada em arte roubada. Monet. Van Gogh. Clássicos. — Zemo ultrapassa o sargento, seguindo Sharon, enquanto Sam encarou a dupla que ficou para trás.

— É verdade. — Bucky o olha com um sorriso de lado. — Metade da arte em museus como o Louvre é falsa. As verdadeiras ficam em lugares assim.

— Pessoal, entendi o que estão fazendo. — Sam solta puxando seu celular e dando uma olhada. — Conhecem mais o mundo do que eu. — Amélia não precisou de muito para saber que Sam procurava se as informações ditas por Zemo e Barnes eram reais, o que a fez revirar os olhos, vendo Bucky passar Sam.

— Sim. O que o Google disse?

— Caramba.

— Vamos logo, precisam trocar. Vou receber clientes em uma hora. — Amélia assiste Barnes e o barão seguirem Sharon para seus aposentos. Sam encarou Amélia incrédulo.

— Como ele sabe do Google?

— As vezes eu acho que deixaram você cair do berço. — Amélia ri da expressão no rosto de Sam, antes de continuar para o caminho indicado por Sharon. Dentro do apartamento se separaram rapidamente, Shepard não ia nem de longe se trocar perto de Zemo, e ainda não sabia ao certo como se sentia em relação a Carter. Assim que se trocou, checou seu celular para alguma mensagem de seus irmãos ou pai, o que tinham diversas, andou pelo corredor para se juntar aos outros enquanto respondia as mensagens.

— Não quer voltar para casa? — A japonesa ouve seu melhor amigo perguntando.

— Vão me prender se colocar um pé nos Estados Unidos. — Os olhos de Amélia agora estavam fixos em Carter, se lembra perfeitamente de Steve ter procurado a loira em todos os lugares quando tiveram suas acusações retiradas, se lembra também de não encontrarem ela, muito menos nenhum vestígio de que ela sequer estava viva, então, o que era toda essa história? — Madripoor não permite extradição.

— Desculpa não ter ligado, mas depois do Blip e do caos, eu só... — Sam continuou, Shepard trocou olhares com Barnes, que estava sentado no sofá e antes olhava fixamente para a mesa de centro em sua frente, ficou muito feliz de ver que Bucky finalmente tinha se livrado daquela roupa, e agora usava calça jeans escura, uma camiseta preta com um blazer preto para completar.

— Sabe que essa coisa de herói é piada, certo? — Amélia respirou fundo, se segurando para não retrucar, porque sabia o que Carter diria. — O jeito que entregou o escudo, no fundo, deve saber que é tudo hipocrisia.

— Ele sabe. E não tão no fundo. — Zemo solta, tomando um pouco da bebida que havia colocado em seu copo, voltando seu olhar para a japonesa, que o encarava de forma irritada. — Nenhum comentário em japonês dessa vez?

𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍 ✪ bucky barnesOnde histórias criam vida. Descubra agora