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Victoria

Ele faz uma carranca e eu acho adorável a forma como ele é tão grande e durão, mas ao mesmo tempo parece uma criança birrenta, é tão fofo porque é natural, ele realmente é assim e para ser sincera, não sei se quero que mude agora que vai ter contato com seu povo e com várias outras coisas.

— Até quando vou ser privado de compartilhar sexo com minha fêmea? — cruza os braços franzindo as sombrancelhas e eu sorrio.

— Até quando você melhorar. — falo e me sento na beirada da cama.

Ele grunhe.

— Então venha se deitar comigo. — ele se afasta um pouco para o lado, dando-me espaço.

Isso é algo que estamos fazendo de forma recorrente. Eu me deito com ele na cama e passamos horas conversando sobre várias coisas.

— Vamos tomar café da manhã primeiro. Aqui está o seu remédio. — ergo o copinho em direção ao seus lábios que rapidamente se abrem.

Uma hora depois, eu estou sentada de pernas cruzadas, de frente para ele, enquanto dou uma mordida em um pedaço de bolo, observo com fascinação e com o peito ardendo em amor, quando ele joga a cabeça para trás e gargalha com suas presas perfeitas aparente, achando graça de uma piada boba que acabei de contar. 

Repentinamente sinto lágrimas queimarem em meus olhos, eu o amo tanto que realmente dói, quando uma delsiza pela minha bochecha, eu sei que tenho que falar, tenho que colocar para fora.

— Gross, eu preciso te dizer uma coisa. — as feições dele congelam e seu sorriso morre.

— O que? — ele obviamente se prepara para más notícias — Você está chorando? Você não vai me deixar, vai?

— Não! — sorrio alto e então, molho meus lábios — O que eu quero te dizer, é que... Eu te amo.

Surpresa toma sua expressão, em seguida, agora para minha surpresa, lágrimas enchem seus olhos, deslizando por sua face, enquanto ele ainda parece incrédulo.

De repente, ele se move e seus braços se envolvem em torno de mim, me agarrando com tanta força que eu mal consigo respirar no início, puxando meu corpo até que eu fico de joelhos no colchão e o rosto dele pressionado firmemente contra meu estômago.

Eu me agarro a ele também, o abraçando tão forte quanto posso, acariciando seus cabelos.  Ficamos vários segundos assim, até que ele move a cabeça e de repente começa a cheirar meu abdômen.

— Gross? — chamo, mas ele continua cheirando por toda extensão do meu tronco.

Ele levanta a cabeça e seus olhos azuis ainda cheios de lágrimas de encontram os meus.

— Você está tentando cheirar se eu estou falando a verdade? Se for isso, não é bem a reação que eu esperava, mas eu realmente te amo.

Ele sorri lentamente.

— Você me ama. — estudo sua expressão e não vejo dúvida, vejo felicidade através das lágrimas.

— Sim. Eu te amo.

Com uma mão, eu timidamente seco as lágrimas de seu rosto e então ele franze as sombrancelhas, seu olhar parecendo escurecer um pouco até que ele coloca a cabeça em cima da minha barriga e cheira novamente.

— Estou feliz. Eu acho que também te amo. — fala enquanto ainda me cheira.

— Ah, você acha? — um pouco de sarcasmo soa no meu tom.

— Eu não sei exatamente o que é amor, mas você é tudo para mim, Victoria. Meu peito dói agora de uma forma boa, eu sinto coisas tão fortes por você que realmente dói. Não consigo me imaginar em um mundo, vivendo, se não for com você, todos os dias. Se você for para longe de mim, eu enlouqueço.

3 - GROSS - Novas Espécies (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora