3 - GROSS - Novas Espécies (Concluído)

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Gross

— Eu tenho uma ideia do que fazer para você se sentir melhor. — falo de repente após ter ficado vários minutos pensando em coisas que poderia fazê-la sorrir.

— E o que é? — ela me encara com curiosidade.

— Você disse que queria me pintar, podemos fazer isso agora. — dou um leve sorriso.

— Sim! É uma maravilhosa ideia! Eu vou pegar tudo que preciso. — se levanta animada e eu me sinto satisfeito em ter em poucos segundos atingido meu objetivo, que era ver um sorriso estampado em seu rosto.

Algumas horas depois, estou sentado em um banco de madeira na varanda da cabana, Victoria já me mandou trocar de posição dez vezes exatas, e eu faço sem reclamar. A expressão concentrada e animada dela, me faz atender todos os seus pedidos apenas para vê-las em seu rosto.

— Levante um pouco mais os ombros. — ela pede sorrindo, parecendo estar gostando do resultado.

Eu faço como ela pede.

— Você vai pintar a atadura também? — pergunto.

— Sim.

— Não vai estragar sua obra de arte?

— Não, eu quero exatamente assim. — ela morde o lábio concentrada — Inclusive estou chegando nessa parte. — informa e então para alguns segundos e percebo seus olhos passearem pelo meu abdômen.

Acompanho o movimento dos seus olhos e noto quando ela engole em seco e suas bochechas ficam rosadas. Movo meu nariz quando o leve cheiro de sua excitação chega até mim. Ela está ficando excitada apenas em olhar para mim?

— Victoria... Você parece um pouco corada. O que aconteceu? — pergunto incentivando-a falar com palavras o que a fez ficar excitada.

— Eu... — suas bochechas ficam mais vermelhas.

— Você pode me dizer tudo que quiser. Tudo mesmo. Eu nunca irei constranger você. — ela hesita e me olha nos olhos agora.

— Observar você assim, fizeram as lembranças do que fizemos em minha cama virem a tona na minha cabeça e sinto meu corpo quente de novo. — um pequeno sorriso toca meus lábios.

— Quente da mesma maneira quando eu toquei você?

— Sim, tenho vontade de fazer aquelas coisas de novo...

— Você pode dizer para mim o nome dessas coisas? Eu não quero que fique tímida comigo. — a induzo.

— Eu quero que me toque, que me beije e toque com a boca lá — ela olha para o meio de suas coxas — E... Ah, eu estou com vergonha de falar isso.

Grunho levemente em resposta, sentindo meu corpo reagir imediatamente ao seu cheiro e a suas palavras.

— Fale para mim, Victoria. — peço suavemente.

— Eu... Eu quero tocar em você.

Reprimo um rosnado e em um piscar de olhos me movo em sua direção, arrancando o pincel de sua mão, me abaixo em sua frente para ficar no meio de suas coxas e aperto a carne macia com minhas mãos.

— Eu de joelhos em sua frente, fico quase do seu tamanho, você pode me tocar o quanto quiser.

As mãos dela nao hesitam quando ela as coloca sobre meu peito. Seu cheiro me alucina e eu luto para não rasgar suas roupas e possuir seu corpo novamente, marcando-a com minha semente.

— Será que ainda está dolorida? — pergunto ansiando loucamente por estar de volta no meu paraíso puro dentro dela.

— Eu não me importo se eu estou ou não, porque sei que fará de tudo para que seja bom para mim.