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Gross

— Obrigado. Eu não vou desapontá-la. — agradeço e abro um sorriso, sentindo dentro de mim uma felicidade incomum.

Acabo não me importando ou me envergonhando em demonstrar tamanho contentamento com sua permissão.

Ela apenas olha para mim com as bochechas rosadas e os olhos azuis que estão mais escuros, eu achava que não conseguia distinguir outros tipos de olhares porque nunca havia sido olhado de outra forma a não ser raiva, porém o que vejo na perfeição azul agora parece que ela me deseja. É assim que deve ser um olhar de desejo.

Posso sentir o cheiro de sua excitação e isso me deixa louco, nenhum cheiro nunca foi tão bom. Eu sei que ela me quer, ela permitiu, mas sei que tem medo e como uma missão que tomei, farei com que essa fêmea nunca mais sinta medo.

Deslizo minha mão para dentro de sua calça jeans e movo meu polegar mais para baixo e lentamente acaricio seu montinho de nervos inchado. Passo meu dedo em sua abertura e reprimo um rosnado ao constatar a umidade causada por mim, subo novamente meu dedo, espalhando a prova de sua excitação pelo ponto sensível.

Victoria joga a cabeça para trás soltando um gemido, sua expressão além de prazer também parece de surpresa, e sei que é por saber o quão incrivelmente maravilhosa é a sensação de ser tocada com carinho.

— Nunca haverá dor no meu toque. Apenas puro prazer. — sussurro sentindo uma sensação nova queimar em meu peito.

Não sei o que significa mas tenho certeza que é algo relacionado ao meu instinto possessivo.

— Eu estou vendo. — ela murmura, tímida. E morde o lábio — Ou melhor, sentindo.

Seus quadris se movem para mim, como uma permissão silenciosa para que eu continue. Eu movo meu dedo polegar por seu clitóris e ela geme, com os olhos fechados com uma das mãos agarrando o lençol da cama.

— Oh, Gross! — o nome que ela me deu passa por seus lábios. E se no início eu não gostava, agora tenho certeza que será assim que eu me chamarei.

Passo meu dedo indicador em sua abertura molhada e muito lentamente empurro um dedo para dentro, é tão apertado que sinto meu dedo um pouco espremido. A fêmea aperta os olhos e geme.

O cheiro dela domina os meus sentidos me deixando um pouco mais selvagem e agressivo para compartilhar sexo, de forma que nunca me senti antes. Mas eu me controlo e me concentro somente no prazer de Victoria, é para isso que estou tocando-a, embora meu corpo queime de prazer em somente tocá-la.

Retiro meu dedo por alguns segundos apenas para arrancar gentilmente a calça de seu corpo, olho para Victoria e ela tem seus olhos fechados, me permitindo fazer isso, sinto-me possessivo de várias maneiras que não sei como explicar o sentimento.

Deixando-a livre da calça, me abaixo no meio de suas coxas e afasto sua calcinha, sinto uma leve pontada no meu ferimento da costela mas nada que me impeça de ignorar. Inspiro o maravilhoso cheiro e tenho vontade de rosnar, mas não o faço, não quero assutá-la.

Me aproximo mais e aperto meus lábios sobre seu montinho de nervos, ansioso para sentir o gosto na minha boca. Victoria agarra a cabeceira da cama, na medida que sugo e introduzo novamente um dedo dentro dela.

— Oh Deus! É tão... — geme, parecendo estar tentando se conter mas seus quadris se movem para mim fazendo meu dedo ir mais fundo — Tão bom e maravilhoso e... — seus gemidos se tornam mais altos e então ela grita quando chega ao clímax.

Seu corpo treme em espamos de prazer na medida que suas paredes encharcadas espremem mais meu dedo. Seu aroma único e seu gosto dominam meus sentidos, fazendo algo forte e doloroso dentro de mim.

A imagem de Victoria desta forma, faz vários pensamentos possessivos dominar minha mente, todos os meus instintos me agarram com força total, de proteger, de manter, de afastar todos os outros toques de machos que possam chegar até ela.

Meu interior grita minha fêmea, mas devido aos seus traumas sei que nunca irá querer um macho em sua vida, muito menos um macho espécie rude e danificado. Ainda assim, tenho vontade de reivindicá-la, rasgar o resto de suas roupas até que não haja nada entre nossos corpos.

Os segundos se passam e eu só consigo continuar olhando para a fêmea, meu coração batendo forte sabendo que eu nunca mais verei outra imagem tão perfeita como esta.

Victoria

A primeira coisa que me torno consciente é da minha respiração rápida, não sei quanto tempo se passou mas suponho que não muito, solto um leve gemido quando ele lentamente retira seu dedo de mim.

Não houve dor, apenas puro prazer, como ele me prometeu.

Forço meus olhos a se abrirem e encontro um par de olhos totalmente azuis olhando para mim parecendo impressionado, não sei, maravilhado? Eu não consigo distinguir, mas é evidente que é algo bom.

Ele se ergue e fica de pé, se afastando aos poucos quando vira de costas para mim. O ouço rosnar palavras que não compreendo, ele fala muito baixo para que eu possa conseguir ouvir.

Eu não consego no entanto desviar os olhos dele quando ele recua mais, para e se vira, voltando a olhar para mim com aquele mesmo olhar.

Encaro seu corpo mais abaixo e mesmo sabendo que já havia achado impressionante ele em estado de inatividade quando o limpei, o que vejo agora é ainda mais impressionante marcando a calça.

— Eu machuquei você? — ele finalmente pergunta.

— Nenhum pouco. — confesso sentindo um nó se formar em minha garganta quando me arrisco até mesmo a cogitar pedir para que ele continue e vá até o fim.

— Que bom. Isso não é tudo que tenho para mostrar mas acredito que consegui fazer você sentir que pode existir o prazer. Eu não vou tentar mais nada. Por enquanto. — sua voz está rouca e faz arrepios bons percorrerem meu corpo.

Uma ansiedade se forma em mim para experimentar o que mais ele irá tentar fazer comigo, e continuando a passear meu olhar pelo seu corpo parando em seus lábios carnudos, é como se eu pudesse sentí-lo ainda em mim, tocando minha carne, beijando os meus lábios e isso é o suficiente para meu corpo ficar quente de desejo novamente.

— Agora que eu senti, não sei se quero que pare de tentar. — mordo o lábio, novamente surpresa com minha ousadia.

Mas sinto que com ele eu posso. Ele me tocou como ninguém nunca fez, ele me fez sentir coisas incríveis. Seu olhar é de surpresa para minhas palavras, mas em seguida seu olhar me deixa confusa, ele parece triste de repente.  

— Victoria... Você é tão apertada e pequena que eu temo te machucar se perder o controle. Você precisa estar ciente de que eu estou danificado e que tocá-la me deixou muito, mas muito excitado. Eu preciso me acalmar antes que eu possa confiar em mim para não machucá-la se eu ficar selvagem.

Observo em silêncio quando o Nova Espécie sai do quarto, deixando-me ainda algemada a cama, sem as calças e ainda me recuperando do que ele acabou de fazer comigo. Meu coração martela forte no peito e a única vontade que me invade é de chamá-lo, pedir para que fique perto porque...

Engulo em seco meu próprio pensamento. Porque eu estou sentindo falta.

Um minuto depois, eu estico as pernas, tentando voltar a raciocinar, a pensar como alguém com sanidade mental e tento entender o quão louco isso tudo é.









Olaaaaa ❤️❤️❤️

Espero que tenham gostado do capítulo ❤️❤️❤️

Votem ❤️ comentem ❤️❤️❤️

Beijos ❤️❤️

3 - GROSS - Novas Espécies (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora