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Victoria

Minha mente está girando, sim, eu pedi para ele ir até o fim, eu praticamente pedi para ele entrar em mim, para ele fazer sexo de verdade comigo. Nem eu consigo acreditar que fui capaz. A imagem do seu membro impressionante e grande, surge em meu cérebro. O medo toma conta de mim e eu cogito pensar em voltar atrás.

Mas Gross não é um maldito homem comum, ele é um macho Nova Espécie, ele não é Robert.

Não, ele não é Robert. Ele não só não se parece em nada com o desgraçado, como também me mostrou que pode existir uma sensação surpreendente, intensamente prazerosa, e eu quero saber como será senti-lo bem dentro de mim, quero seu toque até o último segundo em que ele estiver em minha cabana.

— Você tem certeza? — vejo um brilho em seus olhos e uma suplica silenciosa para que eu não mude de ideia.

— Na verdade... — começo a falar e vejo seus olhos se tornarem tristes, ele deve pensar que vou dizer desistir, mas continuo — Eu estou com muito medo mas eu quero isso. Eu quero sentir você.

Os olhos dele se fecham e eu sorrio do óbvio alívio que vejo novamente e que ele nem sequer se preocupa em esconder. Meu sorriso aumenta, meu coração começa a doer de uma forma estranha e diferente de tudo que já senti, eu o observo por longos segundos, ele não é Robert. Repito.

Este é Gross, o Nova Espécie que eu dei este nome, que nunca me machucou, que teve dezenas de chances de me forçar a algo que eu não queria mas só fez o contrário disso.

— Eu quero beijar de novo. — eu peço.

Minhas mãos deslizam até o pescoço dele, traço ambos os lados do seu pescoço e acaricio subindo meus dedos até segurar em seu rosto.

— E nós vamos. — ele abaixa o rosto e encontra meus lábios com os seus incrivelmente macios.

Ele aprofunda o beijo, sua língua toca a minha, tornando o beijo mais agressivo, fazendo meu corpo ficar mais quente de desejo. Minhas mãos que ainda estavam em seu rosto, descem para envolver seu pescoço.

Quebro o beijo quando estou quase sem fôlego.

— Estou machucando você de alguma forma? — a voz dele ficou tão profunda que ele quase rosnou as palavras, mas nenhuma raiva apareceu em suas feições. Ao contrário, ele parece preocupado.

— Não, eu apenas preciso respirar um pouco. Mas já estou pronta para continuar. — falo puxando seu pescoço e voltando a beijar.

Ele grunhe, pegando meu cabelo da nuca e puxando levemente, aperto minhas mãos em sua pele, sentindo uma onda prazerosa se formar em meu ponto sensível, me movo mais em sua direção, querendo estar fundida ao seu corpo. De repente Gross solta um rosnado no meio de beijo, alto e que normalmente eu acharia assutador mas acabo de perceber que acho extremamente sexy.

— Me desculpe. — Gross se afasta da minha boca e congela, olhando preocupado para mim. — Eu assustei você, não foi? Eu não queria, me desculpe, eu sou meio animalesco as vezes. Eu estraguei tudo?

— Não, vou não me assustou. — falo tranquilizando-o mas vejo arrependimento em seu olhar.

— Estou muito excitado e tentando controlar meu lado selvagem, mas quando você me arranhou, não consegui conter um rosnado. Eu deveria aprender a controlar meu lado animal.

Acabo sorrindo porque ele parece desesperado.

— Ei, eu estou bem. Na verdade eu achei sexy e gostaria que fizesse esse som mais vezes, me excitou. — mordo o lábio sentindo minhas bochechas quentes.

3 - GROSS - Novas Espécies (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora