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Victoria

O som da porta se abrindo novamente faz com que nós três olhemos em diração a ela, para ver Fury acompanhado pela fêmea espécie, Blue.

— O que está acontecendo? Por que estão chorando? — Fury franze a testa, passando pela porta e parando perto da cama.

— Eles descobriam que irão ter um filho. — Dr. Harris fala primeiro.

— Você contou antes que pudéssemos conversar com eles sobre isso? Não havíamos combinado de esperar o Gross melhorar, para o acaso da notícia o deixar agitado? — Fury inquere.

— Eu não contei nada. Ele descobriu sozinho. É a primeira vez que isso acontece por aqui, que eu saiba, mas foi o que ocorreu.

— Eu senti o cheiro. Todos os meus instintos me disseram que era um filhote, da minha semente. — meu companheiro explica.

— De início pensamos que poderia ser um milagre porque não sabíamos ainda que novas espécies poderiam ter filhos, mas então o Dr. Harris esclareceu para nós que estavam planejando falar sobre isso mas apenas quando o Gross estivesse melhor.

Um grande sorriso toma as feições do macho e da fêmea espécie de pé.

— Eu estou muito feliz por vocês e por nós também, afinal, toda vez que uma fêmea humana engravida de um macho Espécie, é como um presente dado ao nosso povo. — lágrimas enchem meus olhos.

— Nenhum humano, exceto os de extrema confiança e fêmeas acasaladas com machos espécies, podem saber que podemos engravidar fêmeas humanas, portanto, você não poderá contar a ninguém ou sair de Homeland com a criança. Os grupos de ódio contra nós acham que somos estéreis e que com o tempo iremos deixar de existir.

— Exato. Eles já nos infernizam mesmo assim, se souberem que os machos podem gerar crianças, as colocariam em risco e não queremos que elas tenham uma vida recebendo ódio, como nós.

Gross se move para mais perto de mim, seus braços envolvem minha cintura, abraçando meu corpo.

— Claro. Eu entendo. — assinto.

— De qualquer forma, eu irei protegê-los com a minha vida. — meu Nova Espécie assevera.

— Bom. Eu já posso fazer o pedido dos papéis de companheiros? — Fury questiona, olhando para mim, como se fosse eu quem devesse dar essa resposta.

— Ah, nós não iremos assinar os papéis.

— Oh, por que não? — Blue quem pergunta, parecendo muito surpresa — Geralmente as fêmeas humanas exigem isso.

— Meu pai me obrigou a assinar papéis de casamento com um sócio dele em trabalhos sujos há alguns anos, eu fugi do maldito e nunca tive oportunidade de assinar o divórcio.

Gross grunhe, com raiva.

— Eu queria caçá-lo e fazê-lo assinar.

— Sim, no entanto, eu não quero ter contato com esse maldito mais, ele ainda pode fazer mal para mim. 

— Você merece que façamos isso por você. Daremos um jeito nisso, não se preocupem. — Fury fala.

— É sério? — Gross exclama.

— Sim. Devemos fazer isso para você, que nos anos em que já estávamos livres, ainda estava lá sendo mantido e torturado, também para sua fêmea, que salvou sua vida e graças a ela você está em casa conosco, em segurança. — Fury diz e sinto meu coração se encher de esperança.

— Isso vai te fazer feliz? — Gross pergunta para mim, e o fato dele sempre colocar minha preferência em primeiro lugar, me faz amá-lo mais.

— Muito. — ele grunhe e me beija — Que bom que você será minha em todos os sentidos agora.

3 - GROSS - Novas Espécies (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora