Gross
Luto contra cada instinto que me faz querer derrubar esta maldita porta desde o segundo anterior que foi quando concordei com essa maldita ideia. Mas me seguro. Victoria talvez não gostaria que eu dissesse o que ela deveria ou não fazer, mesmo querendo isso, não gostaria de vê-la brava comigo. Forçá-la a fazer o que eu quero pode me causar problemas com ela.
— Estamos monitorando tudo, ela vai ficar bem. Dois minutos passa muito rápido. — Fury fala comigo.
— Eu sinto meu peito queimar e estou ficando agressivo, estou me segurando pela minha fêmea, para não assutá-la e fazê-la sentir medo de mim, mas eu quero matá-lo e saber que ele está com ela, depois de tê-la machucado no passado... — grunho, cerrando os punhos e atingindo a parede mais próxima.
Meu olhar corta para a porta querendo derrubá-la, só a simples menção do que ele fez a ela saindo pelos meus lábios, fazendo imagens se formarem em minha mente, dele tocando-a, causando-lhe dor, me faz rugir.
— Eu mudei de ideia. — caminho em direção a porta.
— Respire fundo e mantenha a calma. Acho que andar de um lado para outro ajuda, vamos tentar ser pacíficos por enquanto. — o macho me aconselha.
— Seja paciente. A última coisa que precisamos é de um escândalo envolvendo um Nova Espécie matando um humano. Isto serviria de munição contra vocês, usadas pelos malditos grupos de ódio, sujando sua imagem. — Tim diz.
— Eu não me importo. Se ele tentar se quer algo com a minha fêmea, eu derrubarei esse prédio se possível, mas o matarei.
— Vai dar tudo certo. Eu vejo em seu olhar, meu amigo. Você quer mesmo derrubar aquela porta e eu teria a mesma vontade se estivesse em seu lugar, no entanto é preciso controle em um momento como este.
— Eu protejo a minha fêmea e o meu filhote. — grunho e parto em direção a porta, ignorando-os, tento abrir mas está trancada, me desespero — Por que a porta está trancada? — questiono, dando batidas fortes — Victoria? Fale comigo, você está bem? — olho para os outros machos com preocupação — Não consigo ouvir nada.
— Geralmente essas portas são a prova de som, mas nada justifica trancar a porta. — Tim revela.
— Eu vou derrubá-la. — rosno.
Eu já senti raiva e desespero antes, mas nada comparado ao que sinto neste momento, em saber que deixei minha fêmea, que carrega o meu filhote, sozinhos com o homem que abusou dela. Que tipo de macho eu sou? Onde eu estava com cabeça?
Eu juro que se ele a tocou, eu o matarei.
Com um impulso forte, lanço meu pé no meio da porta, derrubando a madeira no chão, fazendo soar um barulho alto.
A visão que tenho me enche ainda mais de fúria, vejo o maldito humano pressionando minha fêmea na parede, enquanto ela está paralisada e em choque, sinto o cheiro do seu medo e obviamente ela está em um daqueles momentos de paralisia por causa dos traumas que ela me contou uma vez.
Com o barulho da porta o humano se assusta, ele tenta se afastar mas sou mais rápido quando quase corro até ele, o pego pega camisa e o jogo contra a parede, afundando-a atrás dele.
— Vamos, maldito! Me põe contra a parede agora! Vamos! Você não tem coragem? — enxergo tudo vermelho, meus batimentos estão tão acelerados que eu mal raciocíno corretamente com a raiva que me percorre.
— Eu só queria o meu dinheiro, o pai dela disse que meu dinheiro estava todo com ela. Eu só quero a senha!
— E sobre a mãe dela? Por que usou isso para ficar sozinho com ela? Você não percebeu como isso é importante para ela? Para que? Machucá-la de novo?
VOCÊ ESTÁ LENDO
3 - GROSS - Novas Espécies (Concluído)
RomanceVictoria Carver está tentando recomeçar sua vida em uma cabana na montanha após se livrar de um relacionamento abusivo. Tudo que ela quer e precisa é se manter longe de homens no geral e principalmente daqueles como Robert, seu ex. Tudo isso muda qu...