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Ah não, comigo não. Dei uma cabeçada no nariz dele que o desequilibrou segurei seus ombros e uma joelhada no saco. Hudson gritou e ficou de joelhos, segurando o saco e lacrimejando me olhou sem ter como falar.

—Parece que seus pais não lhe ensinaram bons modos Hudson.

—Senhor... Senhor Hudson... — rosnou ele.

—Não, perdeu o meu respeito, agora é só Hudson mesmo — me abaixei inclinando só o corpo pra frente. — Só porque tenho lindos seios não significa que eu seja uma vadia, e mesmo que eu fosse deveria ter me respeitado.

—Vai me...

—Não, definitivamente não vou lhe dever nada, agora... Tenho um aviso pro senhor... — olhei pra minha família e amigos a minha direita nos olhando de braços cruzados, apontei pra eles olhando pra ele. — Tá vendo aquela família ali, são a minha família, somos os Black, sua filha agora é uma Black e nós defendemos nossa família então, não tente nenhuma gracinha com a Alija, ou vai se ver conosco.

—É uma ameaça?

—Não, é um aviso de que eu posso ser muito pior do que isso que está vendo aqui, ainda não viu o que eu posso fazer com uma chave de boca Hudson, e acho que não vai querer saber.

Me virei pra ir em direção a meus irmãos, meus amigos se espalhando na escada fazendo um corredor de amigos. Abutre me estendia a mão na ponta.

—Não passa de uma órfã sua vadia! — disse ele e eu me virei lhe dando um soco certeiro no maxilar o derrubando desmaiado no chão.

—Isso é pra aprender a ficar calado!

Caminhei até abutre lhe estendi a mão e ele além de pegar a beijou.

—Meu orgulho! — disse ele.

Mais dois passos e dei a mão pro Konan que repetiu o gesto.

—Aprendeu direitinho!

E assim foi, até chegar a mão dos meus irmãos e por último de Eros. Que não disse nada, apenas olhou em meus olhos com um "eu te amo" enorme estampado. Me beijando.

 Me beijando

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Alija.

Chegamos ao aeroporto e estacionei no lugar combinado. Descemos correndo antes que a polícia fosse acionada, eu não tinha me dado conta que Dean estava de smoking.

—Uau você...

—Precisávamos parecer recém casados! — disse ele me beijando e pegou minha mão pra correr até a sala de embarque.

Chegamos bem na hora. Dean me ajudou a tirar a saia maior, que eu nem tinha lembrado de tirar. Já estavam todos no avião quando entramos, fomos os últimos. Dean colocou a mochila no compartimento e sentou com um suspiro de alívio pegando minha mão e me beijando.

—Enfim livres! — disse ele.

—Livres.

Depois de quase seis horas de voo, mandamos fotos nossa pra nossa família. No dia seguinte.

Coração MecânicoOnde histórias criam vida. Descubra agora