29

166 24 3
                                    

Kaylane:

Eros me fez cobrir o rosto com uma camiseta dele, tão cheirosa.

—Chegamos!—anunciou ele.

—Posso tirar?

—Não!

—Não quero entrar num restaurante vendada!

—Eu disse que estava te levando a um lugar e não restaurante.—brincou ele.

—Aff. . .

Ele desceu e pegou alguma sacola, já sei onde estamos só pelo barulho do portão e o cheiro da oficina, sorri imaginando o que ele poderia estar aprontando.

—Ok, finge que não sabe onde está!—riu ele.—Não estrague meu encontro.

—Não vou!—mordi a bochecha pra não rir.

—Fique paradinha aqui!—disse ele me fazendo segurar na porta do meu escritório não tenho nem duvida, ele rasou alguma sacola, e o senti agitado, outra sacolinha foi rasgada, o som de um esqueiro, e depois música bem baixinha, imagine dragons. Sorri quando ele voltou pra mim e me levou até uma, cadeira?

—Está pronta?

—Claro!

Ele tirou a camiseta de meus olhos e pétalas de rosas penderam por cima de mim, eu estava no meu escritório, minha oficina, ao lado meu impala, uma mesa do restaurante de Jacó.

—Assaltou o restaurante?

—Você tem muitos amigos!—murmurou ele sentando a meu lado.—Posso te pedir uma coisa?

—Fale!

—Não conta pra Sarah que seu encontro foi aqui se não ela arranca minhas. . .

—Bolas?

—Isso!

—Não vou contar, afinal você me trouxe pra jantar num lugar carérrimo!—brinquei o olhando.

Ele pegou minhas mãos e as beijou.

—Eu pensei em te levar a um lugar chique, mas eu comecei a pensar no quanto você odiaria cada um deles, e . . . eu quero que seja especial e. . .

—Eros!— o interrompi e ele voltou sua atenção a meus olhos.—Está perfeito!

Ele sorriu de uma maneira diferente, lindo, Eros era lindo por dentro mais do que era por for.

—Ainda não está!—disse ele segurando o cabo de uma cúpula que cobria nossa comida no minimo.

—Está sim, apesar de terem se esquecido dos pratos!—sorri ao ver apenas garfo na minha frente me lembrando da última vez que dividimos um prato de macarrão.

Ele chegou a cadeira para meu lado e destampou a enorme bandeja de macarrão com almôndegas , cai na gargalhada mais uma vez o fazendo rir comigo.

—Agora sim está perfeito!—disse ele olhando em meus olhos.

Peguei seu rosto em minhas mãos, e com um sorriso lhe depositei um beijo casto em seus lábios.

—Mais que perfeito!—sussurrei.

Ele levantou o garfo e eu ri. Peguei meu garfo e espetei a primeira almôndega. Eu não conseguia parar de rir mesmo ele já tendo feito isso comigo antes.

—O que foi?

—A dama e o vagabundo invertidos!—brinquei.

—Um dos meus desenhos preferidos de quando criança!—disse ele.

—Meu também.

—Espere!—disse ele procurando um macarrão comprido com o garfo.—Achei um!

—Serio?—perguntei entre gargalhadas.

—Por favor?!

—Achei que já tinha realizado seu sonho.

Rindo peguei a outra ponta do macarrão, eu mal conseguia comer de tanto que eu queria rir. Ele comeu mais rápido e logo veio o beijo, ai sim cai na garalhada mesmo com comida na boca. Sem se aguentar Eros soltou uma gargalhada estrondosa. Tomei um pouco de suco de uva pra limpar minha boca e ele fez o mesmo.

—Sabe, não precisava do beijo de macarrão pra gente começar a se beijar.

—Não?—sorriu malicioso.

Sacudi a cabeça pegando a cúpula e cobrindo o macarrão. Ele limpou a boca e deu mais um gole de suco quando viu eu me levantar.

—Espere!—disse ele indo até o som e levantando o volume.—Primeiro vou leva-la para dançar!

—Num lugar carérrimo?

—Isso!—disse ele pegando minha mão e passando a outra por minha cintura, eu já estava pegando fogo. Estreitei meu corpo junto ao dele e senti sua ereção. Deus eu juro que se alguém interromper eu mato. Olhei em direção ao acento de couro que protestou conosco hoje mais cedo, estava cheio de pétalas de rosas. Mordi o lábio e desci minha mão de seu ombro para o primeiro botão de sua camisa, abri até o quarto botão enquanto nos balançávamos completamente fora do ritmo. Minha mão ganhou vida própria deslizando por seu pescoço, Eros fechou os olhos, e mordi seu queixo, ele sorriu e sua mão me apertou mais contra ele, me levou até o acento onde me deitou e tirou sua camisa e se abaixou diante de mim.

—O quê. . .?

—Shiii. . .

Ele começou a beijar meu tornozelo e foi subindo os beijos. Céu espero que ele não faça o que estou pensando. Sua língua percorreu minha coxa e um gemido muito alto saiu por minha boca.

—Eros!

—Quero prova-la primeiro!—ronronou ele quando me sentei.

—Eu nunca. . .

—Por favor. . . me de esse presente?—murmurou beijando meu pescoço.

—Tenho . . . vergonha.

Ele me beijou, levantou e desligou as luzes ficamos apenas com a luz das três velas gigantes no meio da mesa, que tremeluziram com o agitar de Eros.

—E agora?-murmurou.

—Tudo bem!—sussurrei.

Eros desceu beijos por meu decote, voltou para onde estava me puxando pra beira do acento, estou muito nervosa e isso é constrangedor, é diferente pra mim, mas como resistir a... Aah senhor.... Oh, isso... É... Nossa.

—Delícia! —sussurrou ele enquanto lambia e beijava e caralho isso é muito bom. O agarrei dos cabelos enquanto ele me levava aos céus.

—Eros...

Ele voltou me beijando e tirando meu vestido, eu queria retribuir, queria sentir aquele monumento na minha boca. Eros abocanhou meu seio com vontade e eu aproveitei para abrir suas calças.

—Está com pressa?—murmurou ele em meu ouvido me deixando arrepiada.

—Na verdade... Estou sim!—respondi o puxando pro acento e subindo pra cima dele.—Quero senti-lo por inteiro Eros.

—Deus estou sonhando?

Sorri e consegui por fim tirar suas calças. Ajoelhada no meio de suas pernas, vislumbrei quando ele saiu de suas cuecas.

—Caralho!—murmurei.

—Literalmente! —riu ele.

Belisquei sua costela e ele riu mais, até eu o calar ao passar a língua da base a cabeça, onde tinha um piercing, ele não estava mentindo mesmo sobre isso, sorri ao ver que se concentrou em mim, abocanhei com vontade e ele gemeu mais alto do que a música. E quanto mais eu usava força mais ele rugia. Eu estava tão excitada que não esperei ele gozar, subi pra cima dele e o acento se tornou pequeno, Eros resvalou para o chão e eu encaixei devagar gemendo a cada centímetro.

Coração MecânicoOnde histórias criam vida. Descubra agora