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Alija Black.

Felicidade é meu sobrenome no momento, estou terminando meu segundo donuts indo pra sala de concerto do Dean. Apesar da fome que estou algo me fez ficar com ânsia de vômito. Será que é meu bebê? Respirei fundo, fui até a geladeira e peguei uma água, tomei e me passou, fui até Dean.

—Oi my Cherry! — disse ele de baixo do carro.

—Me reconheceu pelas pernas?

—Pelo som dos seus passos! — disse ele deslizando pra fora do carro.

—Tá com fome?

—Donuts, adoro, você já comeu?

—Hurum!—Lhe enfiei na boca enquanto ele limpava as mãos.

—Obrigado! — disse pegando o donuts e me dando um beijo com a boca suja de açúcar. — Estava faminto.

—Vamos sair daqui direto pro Jacó!

—Vamos... me parece meia pálida, aconteceu alguma coisa?

—Senti enjoo, talvez nosso amor já esteja aqui dentro! — falei tocando minha barriga.

Dean sorriu largo se abaixou e beijou minha barriga.

—Se estiver aí dentro amor das nossas vidas da um...

—Hurgh... — Subiu o vômito e sai correndo, segurando o vômito com a mão até a lixeira mais próxima, me deu mais nojo ainda ver as mãos com vômito e vomitei mais.

Dean esfregava a mão nas minhas costas. Tentando me acalmar.

—Acho... Que passou... Ecaaa.

—Fecha os olhos! — disse ele segurando meus pulsos e me levando. Ele abriu a torneira e lavou minhas mãos, nisso saiu um arroto de dentro de mim que me fez rir apesar da ardência na minha garganta.—Vamos na farmácia comprar um teste.

—Tenho que ajudar a Kay, estamos terminando o carro.

—Já?!

—Somos uma boa equipe meu bem! — brinquei com ele.

—São sim.

Enxaguei minha boca umas quantas vezes. Dei um selinho em Dean que não tira a mão da minha barriga.

—Vou terminar o carro e vamos direto a farmácia tá bem?!

—Tá. — Sussurrou, notei que ele ficou meio emocionado.

—Dean...

—Estou bem, vai lá, termina esse carro logo.

—Tá bem.

Lhe dei mais um beijo e na passada pela cozinha peguei uma garrafinha de água, eu precisava encher a bexiga de água pra fazer o teste. Voltei pra ajudar Kay que já tinha voltado ao carro.

...

Na frente da farmácia eu tremia que nem o Look com frio.  No restaurante fui direto ao banheiro, minha bexiga já estava a ponto de explodir. Fiz o teste e fechei os olhos, estava com medo de olhar.

Toc toc

—Oi! — minha voz saiu rouca.

—Posso entrar? — Perguntou Dean.

Destranquei a porta é não tive coragem de olhar pro teste que estava virado pra baixo na pia.

—Não tenho coragem...

Dean virou o teste e sorriu. Com carinho passou meu cabelo pra trás da minha orelha, olhei em seus olhos e ele chorava silencioso, feliz, Dean beijou meus lábios.

Coração MecânicoOnde histórias criam vida. Descubra agora