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Kaylane:

"Apaixonado por você"

Essas palavras ecoavam por meu cérebro. Quando Sarah me salvou e ao mesmo tempo me tirou de perto de meus amigos. Me levou ao irmão mais novo, a copia de Eros numa versão mais nova e mais magra, mas o jeito como me olhou me disse muito dele. Não gosto de ser olhada como se eu fosse algo de comer.

—Kaylane este é Ares, Ares, Kaylane.

—Oi!-falei acenando e ele pegou minha mão e a beijou.

—É um imenso prazer conhecer uma moça tão linda!

—Valew, mas não sou o que vê aqui!

—Meus olhos não me enganariam, seus olhos são como um lago cristalino. . .

—Ah, eu esqueci de dizer se acha que Eros é o pior está enganada!-brincou Sarah.

—Eros é um bom homem!—falei.

—Vem vou te apresentar meus pais.

Ele me levou aos pais dela que conversavam com Lohan e Dean, ela me apresentou e os cumprimentei com um aperto de mãos.

—Como conseguiram criar uma jovem tão linda?—disse a mulher.

—Kay é nossa irmã e também nossa parceira, na vida e na empresa.

—Trabalha no escritório também?—perguntou o homem, quando Ares parou do outro lado do pai dele de frente pra mim.

—Não, sou mecânica senhor, conserto os carros, motores são o meu forte!

— Uma mulher trabalhando com graxa e ferramentas. . .

—Nasci em meio a isso senhor, é o que amo fazer.

Desconfortável era assim que eu me sentia.

—E ela só tem 17 anos!-acrescentou Lohan.

—Mas não tem ninguém igual a ela naquela oficina!-disse Dean.—Tudo o que eu sei aprendi com ela.

Lhe dei um sorriso. Mas sabe quando você não quer estar enfiada no meio de certas pessoas, aquele garoto só faltava arrancar a minha roupa, olhava meus seios e minhas pernas quase se lambendo.

—Impressionante!—disse o homem.

—Creio que isso não lhe tira a belez. . .

—Com licença. . . —aquela mão quente em meu ombro fez a tenção se dissipar, e a voz doce, o hálito quente fez cócegas em minha pele e dei graças a Deus por ele me tirar dali, como um cavalheiro enfiou minha mão em seu braço e me levou aos meus amigos, tirou o palitinho menor disse ele e eu ri.

—Não foi tão difícil assim!—disse Eros aos meninos.

—O que aquele cara te disse Kay?—perguntou Truta.

—Que eu era como um bolo delicioso e que ele ia me comer na frente de todo mundo!—comecei a rir, mas os meninos não, dei um soco no braço de Coringa.—Ah qual é eu tava brincando.

—Não teve graça!—disse Tico.

—Não fui com a cara dele também, então não fiquem com ciúmes!—esmaguei as bochechas de abutre que ficou bicudo.

—Não temos ciúmes!—disse Konan.—Só. . . não gostamos. . .

—Que te olhem como se você fosse algo de comer!—completou Tico.

—Você é uma de nós, por igual!—disse abutre.

—Discordo!-disse Eros rindo.—Só tem uma coisa que ela não tem igual!

Coração MecânicoOnde histórias criam vida. Descubra agora