J∆DE (+18)

EU NUNCA

A minha casa não ficava longe de onde estávamos. Nós pegamos um uber e fomos nos beijamos o trajeto inteiro. A minha mão já estava dentro da sua calcinha quando o carro parou em frente ao portão.

Irla não era o tipo de mulher que eu foderia no banheiro da boate e nem aquela que eu levaria a um motel barato. Diante das opções o que me restava era levá-la para a minha casa, muito embora eu não tivesse esse costume com as outras garotas.

Nós passamos pelo portão e atravessamos o imenso jardim. Eu não fazia ideia de que horas eram, porém o véu estrelado sobre nossas cabeças revelava que tínhamos a noite toda.

Nós contornamos a casa silenciosamente, mas Irla parou de me acompanhar e eu olhei para trás. Nesse instante ela começou a tirar a roupa.

— O que você está fazendo? — Cochicei, assustado. — Espera mais um pouco. A porta da cozinha fica logo ali.

Aquele era o caminho mais curto e mais discreto até o meu quarto. Eu realmente não queria correr o risco de encontrar com Jade-Sonâmbula no caminho.

— Eu vou entrar na piscina. — Irla afirmou simplesmente de calcinha e sutiã de renda.

Puta que pariu!

Tudo naquela mulher era vermelho e dourado, até a lingerie. Mas caralho, eu simplesmente não poderia reclamar. Os seus longos cabelos caíam sobre seu corpo até à cintura e os seus olhos redondos pareciam, naquele momento, que me matariam da forma mais prazerosa possível.

Eu literalmente estava boquiaberto e o sorriso sacana daquela maldita indiana revelava que ela conhecia muito bem o seu poder afrodisíaco.

Era uma deusa.

— E se meu pai ver, porra? — Tentei me concentrar, tirando os olhos do piercing brilhante em seu umbigo que era simplesmente uma tentação. — O quarto dele é logo ali em cima.

— Que se foda! Ele pensa que nós somos namorados, lembra? — Ela não fazia questão de falar baixo, então certamente iria gemer até que acordasse a casa toda. — Vem, entra na água comigo.

Eu olhei para ela, depois pra a sacada do quarto do Bruce e novamente para ela.

— Eu realmente sou escrevo de uma boceta indiana. — Eu disse a mim mesmo, me odiando, enquanto arrancava a roupa e aceitava meu destino.

Irla sorriu e me estendeu a mão. Agora eu estava totalmente nu e fazia frio para caralho. A água certamente deveria estar congelado. Eu não tinha gordura suficiente para fazer uma barreira térmica. Eu iria morrer de hipotermia.

— Por que simplesmente não somos normais e transamos na cama? — Eu perguntei no ouvido dela enquanto descíamos os degraus da escada. A cada passo a água fria subia mais no nosso corpo, então paramos quando mergulhamos totalmente.

Eu apoiei as costas na borda da piscina e observei Irla nadando como uma sereia. Ela literalmente brincava. Foi inevitável sorrir. Ela era simplesmente...

— Magnífica.

O frio foi um mero detalhe. A água congelante não fazia doer os ossos, pelo contrário, era até mesmo revigorante. Estar com Irla era como estar chapado e, naquele momento, eu estava pronto para uma overdose.

Nesse instante ela nadou até onde eu estava. A piscina era enorme e ela conseguia flutuar sobre a água cristalina.

Eu alcançava o chão, mas ela não. Então eu segurei a sua cintura com as duas mãos e pressionei seu corpo contra a parede da piscina. Suas pernas ficaram em volta do meu quadril e nós nos encaramos. O corpo dela era leve e a pele conseguia ser mais suave que veludo.