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*Lorenzo Pellegrini*

ELA É MINHA!

Assim que coloquei meus olhos nela eu soube... Ela seria minha, independentemente do que eu precisasse fazer para consegui-la. A vigiei o dia todo junto com o Filippo e no final do dia descobri seu nome... Cecília Mitchell.

Ah minha doce Cecília... Meu doce bichinho... Você é minha.

Filippo tinha acabado de entrar no meu quarto do hotel, eu estava com meu notebook aberto lendo todas as informações que meus homens tinham conseguido sobre Cecília.

-O que você pretende fazer Lorenzo?

-Pretendo fazer com que ela se apaixone por mim. E então vou levá-la para Palermo conosco.

-Mas nós não íamos voltar hoje? Pensei que você tivesse coisas da Cosa Nostra para resolver.

-Posso adiar essas coisas por um mês.

-Você quer fazer a menina se apaixonar em um só mês? Meu Deus Lorenzo... Você não acha que é pouco tempo não?

-É tempo suficiente Filippo. Vou começar com flores, chocolates e jantares; Todas essas merdas. Se quando o prazo acabar ela não estiver apaixonada por mim, tenho outros meios de conseguir o que quero.

-Não quero nem ver quais são os outros meios. –Murmurou.

*Cecília Mitchell*

Já se passou uma semana desde aquele jantar. Emily irá voltar para Seattle hoje a noite. Nunca mais encontrei aquele homem, parece até que nunca aconteceu aquilo no restaurante. Emily e eu estávamos sentadas na bancada da cozinha almoçando. Eu fiz uma lasanha que modéstia parte estava maravilhosa.

-Amiga vou sentir saudades. -Choramingou Emy.

-Também vou, mas Seattle está esperando por você.

-Tenho que arrumar um emprego. As economias que restaram não irão durar muito mais tempo.

-Sei que você irá conseguir.

-Obrigada... Meu vôo só sai 23h50min, vamos para uma boate curtir um pouco antes de eu ir? Por favor? Nem saímos para beber em quanto eu estava aqui...

-Está bem Emily... Mas nada de ficar bêbada, você não pode perder o vôo.

-Sim senhora. –Debochou.

O dia passou voando, já estávamos na boate mais badalada de Milão. Vou acabar passando fome se continuar torrando meu dinheiro nesses lugares caros.

Emily estava com um vestido vermelho brilhante, super curto e colado ao corpo. Eu estava com um vestido prateado, também colado ao corpo, era um palmo acima do joelho e tinha um decote generoso. Deixei meus cabelos soltos, não fiz nada de mais neles hoje. Um salto alto preto e uma maquiagem mais pesada com um batom vermelho. Escolhi uma lingerie de renda preta. Mas não é como se eu fosse voltar para casa com alguém hoje. Na verdade, eu não saio com ninguém faz muito tempo. Só fiz sexo duas vezes depois do Henry, e pra falar a verdade nunca foi um sexo arrebatador. Era bom, mas nunca senti nada do que a gente lê nos livros. Nunca tive um orgasmo. Nem sei se posso ter um. Da pra contar nos dedos todas as vezes que transei com alguém... Nunca com desconhecidos, não consigo fazer com uma pessoa que nem conheço.

Emily estava na pista de dança com um cara ruivo, ela não estava bêbada, mas já estava alegre demais. Eu estava no bar com meu segundo Cosmopolitan quando sinto um perfume maravilhoso do meu lado.

-Não imaginei que gostasse de boates Srta. Mitchell... –Sussurrou no meu ouvido.

Aquela voz rouca, grave e imponente me arrepiou dos pés à cabeça. As palavras fugiram da minha boca; quando olho para o lado vejo ele. Lorenzo Pellegrini, o homem que me beijou no restaurante. Ele estava com uma camisa e calça social preta. As mangas da camisa estavam dobradas até os cotovelos e estava com uns quatro botões abertos, deixando um pouco do seu peito a mostra.

Senti-me ofegante de repente, e parecia que meu corpo estava pegando fogo, sabia que provavelmente estava ruborizada.

-Não gosto, pra falar a verdade. Vim acompanhar minha amiga. –Falei com dificuldade.

O que estava acontecendo comigo? Eu nem se quer conhecia o cara. Ele me olhou com uma expressão divertida mas logo tratou de esconder. Ele sabia o efeito que tinha sobre mim.

-Entendo. Pode me passar seu número e seu e-mail Srta. Mitchell?

Não deveria, nem conhecia o cara. Mas o olhar dele mostrava que ele estava decidido.

-Claro. –Gaguejei.

Depois de ter passado meu contato vi que estava na hora de ir, Emily precisava pegar as malas que estavam em casa e ir direto para o aeroporto.

-Eu preciso ir agora. –Murmurei.

-Entendo. Entrarei em contato. –Foi a última coisa que ele falou e logo tratou de sair do meu lado.

Fui procurar Emily no meio de todas aquelas pessoas. Encontrei ela em um canto com o ruivo, eles estavam praticamente se comendo lá.

-Emily temos que ir. Se não vamos nos atrasar.

Ela pegou o número do cara e logo fomos embora.

Já estávamos nos despedindo no aeroporto.

-Tchau amiga, se cuida. –Falei.

-Você também. Temos que nos falar mais vezes, mas nossos horários nunca batem. –Choramingou.

-Eu sei, vamos dar um jeito.

-Vamos.

Emily embarcou, e eu logo fui para casa.

Na manhã seguinte, eu tive uma surpresa...

L'amore di un Mafioso (New Beginnings -Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora