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17 de Setembro; 2014

*Cecília Mitchell*

-Amor, minha família vai vir almoçar aqui hoje. –Lorenzo falou.

-Sem problemas, quem vai vir?

-Acho que as mesmas pessoas de sempre. Meus irmãos e minha mãe.

-Que bom, estou com saudades da Nicoletta. –Falei sorrindo.

Ele riu e me abraçou.

-Você é linda. –Sussurrou no meu ouvido.

Eu ri.

-E você é um gostoso.

Do nada ele solta uma gargalhada alta.

-Palhaça.

Fiz um bico e ele me deu um selinho.

Fomos para a sala e ficamos vendo TV juntos, até que a família de Lorenzo começa a chegar.

Eu estava conversando com Angelina no sofá. Até que Nicoletta chega. Mas não sozinha.

Ela estava acompanhada de uma mulher loira, siliconada, alta e com nariz empinado.

-Olha quem veio junto. –A mãe dos Pellegrini fala sorrindo. –Cecília, querida, essa é Caterina. Minha sobrinha e prima de 4 grau dos meus filhos.

-É um prazer. –Falei com um sorriso.

Ela me olhou de cima a baixo. Levantou uma sobrancelha e deu um sorriso debochado.

E não me respondeu.

Ela passou por mim e foi direto em Lorenzo que tinha acabado de entrar na sala novamente.

-Lorenzo, querido, que saudades que eu estava de você bebê. –Caterina falou agarrando o pescoço do tatuado.

Que vadia sem vergonha.

-Oi, Caterina. –Deu um abraço rápido. –Quanto tempo.

-Sim. Tempo demais. Senti falta dos nossos momentos...

A VAGABUNDA JÁ TINHA DADO PARA O LORENZO, CERTEZA.

Senti o sangue ferver.

Estava louca para meter o tapa nessa cara de puta dela.

Nem escutei o resto da conversa deles, fui para a sala de jantar.

-Que bom que chegou minha menina, o almoço está pronto. –Disse Giulietta colocando os pratos na mesa. –Chame Lorenzo pra comer, por favor.

-Acho que ele está ocupado demais relembrando os velhos tempos. –Falei brava.

-Quê? –Giulietta perguntou sem entender.

Nessa hora todos entram e se sentam para comer.

Aquela vaca sentou ao lado do Lorenzo, e ficou o almoço todo se esfregando nele. E o filho da puta nem se toca.

Depois do almoço todos ficaram conversando, eu fui para o jardim para pensar um pouco.

Estava sentada em um banco, olhando para o céu, deixando o sol esquentar meu corpo. Mas escuto alguém se aproximar.

-Ele não gosta de você, querida. –Disse Caterina, me olhando com um sorriso no rosto. –Você é só um brinquedinho dele. A novidade. Mas adivinha? Ele gosta mais quando sou eu quem está sentando naquele pau.

L'amore di un Mafioso (New Beginnings -Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora