28 de Novembro; 2014
*Cecília Mitchell*
Eram 16:00 hrs, Lorenzo e eu estávamos na praia. Eu vestia um biquíni azul marinho e o tatuado vestia uma bermuda preta.
-Eu não deveria ter deixado você sair de casa desse jeito. –Lorenzo falou emburrado.
Eu dei risada.
-Não precisa ficar com ciúmes. Só tenho olhos para você, meu amor. –Falei sorrindo.
-Eu deveria arrancar os olhos de cada um que fica te secando.
-Vamos para o mar, vai.
Lorenzo me pegou no colo e saiu correndo em direção à água.
Nós gargalhávamos.
A água batia no peito de Lorenzo. Eu passei minhas pernas em volta de sua cintura e o beijei.
-Eu te amo. –Falou com os olhos brilhando.
-E eu te amo mais. –Falei sorrindo.
Ele tirou minhas pernas de sua cintura e eu afundei. Quando tirei a cabeça da água, ele estava gargalhando.
-NÃO TEM GRAÇA. –Gritei rindo.
Joguei água nele.
Nossa tarde estava maravilhosa.
Saímos do mar e fomos para o quiosque, comer alguma coisa.
De repende eu me senti tonta.
-Esta bem meu amor? –Lorenzo perguntou preocupado.
-Sim, só uma tontura. Deve ter sido a pressão.
Continuamos andando em direção ao quiosque mas no meio do caminho eu senti minha visão escurecer e meu corpo ficar mole.
*Lorenzo Pellegrini*
Segurei Cecília antes dela cair no chão. Merda. Ela tinha desmaiado.
-Cecília, meu amor. Acorda... –Falei preocupado.
Pegue ela no colo e sai correndo em direção ao carro.
Dirigi o mais rápido que pude para o hospital. Minha neném não acordava de jeito nenhum.
Quando chegamos na porta do hospital, peguei Cecí no colo mais uma vez e entrei correndo.
-ALGUÉM AJUDA MINHA MULHER! –Gritei desesperado.
Logo alguns enfermeiros e um médico levou minha mulher para outra sala.
Fiquei na sala de espera. Eu estava só com a porra de uma bermuda. Liguei para Amélia e pedi que trouxesse roupas para mim e para Cecí.
Fiquei uma hora esperando notícias.
Amélia deixou as roupas aqui e voltou para casa, depois de eu prometer que daria notícias assim que possível.
-Parentes de Cecília Pellegrini. –Chamou um médico.
Eu não iria corrigir ele, afinal, tudo o que eu mais queria era meu sobrenome junto com o nome de Cecília.
-Sou eu.
-Sua mulher já está acordada. Se quiser, pode ir para o quarto dela, daqui a pouco eu vou para lá.
Entrei no quarto que o médico me indicou.
-Meu amor... Está melhor? –Perguntei fazendo carinho em seus cabelos.
-Estou bem. –Disse com um pequeno sorriso.
-Você me deixou preocupado...
-Desculpa...
-Não se desculpe, não foi culpa sua. O que importa é que você está melhor.
-O médico falou o que eu tenho?
-Não. Mas daqui a pouco ele passa aqui para conversar conosco.
Ela assentiu.
Cinco minutos depois o médico apareceu sorrindo.
-Como vocês estão? –Perguntou. –Esqueci de me apresentar, sou o Dr. Parker.
-Estamos bem doutor. O que eu tenho? –Minha mulher perguntou.
-Não se preocupe. Não é nada grave.
Cecília e eu demos um suspiro de alívio.
-O que é então? Por que eu desmaiei?
O médico sorriu.
-Parabéns Sr. e Sra. Pellegrini. Vocês vão ser pais. Cecília está grávida de 3 meses.
-Quê? Mas eu tenho um implante contraceptivo no braço. É impossível. –Cecília falou.
-Não é impossível. A chance de isso acontecer era muito baixa, mas não impossível. Você está grávida.
Eu não consegui falar nada.
O médico saiu da sala, deixando eu e Cecília sozinhos.
-Lorenzo...
Eu não respondi.
-Lorenzo, amor...
-Agora não Cecília. –Falei sem olhar para ela.
-Mas temos que conversar.
-EU FALEI AGORA NÃO, CECÍLIA. –Gritei e sai da sala.
Eu não estava preparado para ser pai.
Não iria ser um bom pai para esse bebê.
Não sei como lidar com isso.
Minha cabeça doía.
VOCÊ ESTÁ LENDO
L'amore di un Mafioso (New Beginnings -Livro 1)
RomanceCecília Mitchel é uma jovem recém formada que acaba de se mudar para Milão. Ela é uma mulher forte, carinhosa e bondosa mas esconde um passado trágico e perturbador. Lorenzo Pellegrini o temido Don da máfia italiana Cosa Nostra. Ele é cruel, frio e...