L'amore di un Mafioso (New Beginnings -Livro 1)

[6]

*Cecília Mitchell*

De: Lorenzo Pellegrini

Assunto: Vamos sair juntos hoje.

Data: 12 de maio de 2014 05:30

Para: Cecília Mitchell

Espero que tenha tido bons sonhos Srta. Mitchell. Confesso que pensei em você o resto da noite.

Café da manhã as 07:00 na Pasticceria Marchesi?

L. Pellegrini.

-----------------------------------------------------------

Olho para as horas e vejo que ainda são 06:00 h. Tenho uma hora para me arrumar. Mas o que ele quer comigo? Por que todo esse interesse?

-----------------------------------------------------------

De: Cecília Mitchell

Assunto: Adoraria

Data: 12 de maio de 2014 06:05

Para: Lorenzo Pellegrini

Estarei lá Sr. Pellegrini. Agradeço o convite.

C. Mitchell

­-----------------------------------------------------------

Tomei um banho rápido, vesti uma calça Jeans e uma blusinha de mangas curtas azul bebê. Fiz uma Maquiagem leve calcei uma sapatilha e fui me encontrar com Lorenzo.

Chegando lá Lorenzo estava com uma roupa casual que deixava algumas tatuagens do seu braço aparecerem.

-Está adorável hoje Srta. Mitchell. –Falou em quanto puxava a cadeira para eu me sentar.

-Obrigada. -Agradeci sentindo minhas bochechas ruborizarem.

-O que irá querer Cecília?

-Um chá, Earl Grey sendo mais específica.

-Com ou sem açúcar?

-Sem, por favor.

Então ele foi pedir o chá no balcão, parecia sem paciência para esperar. Eu estava confusa... O que esse homem quer de mim?

Quando ele voltou para a mesa me entregou o chá e se sentou; ele trouxe uma torta de frutas com ele e começou a comer de vagar.

Eu me sentia quente... Como é possível eu me sentir assim só olhando ele comer?

-E então Srta. Mitchell?

-Quê? -Perguntei surpresa. Parece que eu não escutei o que ele tinha falado. Senti o sangue subindo para o meu rosto.

-Pedi que me contasse mais sobre você. –Falou ele sem desviar o olhar do meu.

-Não tem muito que saber. Fiz faculdade em Seattle, consegui um emprego aqui e agora sou professora universitária.

-E seus pais?

-Faleceram alguns anos atrás... –Murmurei.

-Sinto muito.

-Mas e você?

-Tenho dois irmãos e uma irmã, meu pai faleceu, mas minha mãe está viva.

-Trabalha com o que?

-Sou empresário. -Respondeu seco. -Mas me diga Cecília, o que gosta de fazer no tempo livre? –Mudou de assunto.

E assim passamos a manhã, Lorenzo sempre desviava do assunto quando eu perguntava algo sobre ele;

Ele estava de carro e me deixou na porta do meu prédio.

-Nos vemos sábado Cecília. –Ele falou depois de termos marcado de sair para almoçar.

Uma sensação estranha se apoderava do meu corpo. Lorenzo era um tanto estranho. 

Naquela noite, no banho, imagens de Lorenzo passavam pela minha mente. Sua boca, seu cheiro, aquele olhar penetrante... Enquanto a água quente deslizava pelo meu corpo eu lembrava do seu beijo, do seu toque em mim... Massageei meu seio direito enquanto deslizava minha outra mão pela barriga, imaginei que era Lorenzo ali me tocando. Toquei meu clitóris, fazendo movimentos circulares. Eu estava com a boca entreaberta, ofegante. Passei os dedos pela minha entrada e me dei conta de como estava molhada. O calor se espalhava como fogo pelo meu corpo; imaginei ele lá, me olhando. Mandando eu me tocar. Forcei um dedo em minha entrada, em um vai e vem lento. Mas não estava satisfeita... Precisava de mais. Coloquei mais um dedo, apertei o bico do meu seio com um pouco mais de força. Ofeguei. Soltei um gemido baixo. De repente Lorenzo estava lá. Falando comigo, pela minha imaginação...

-É assim que eu faria com você Cecília? -Sussurrou em meu ouvido. 

-Não... -Gemi.

-Como eu faria então? -Manteve a voz baixa.

-Forte... 

-Exatamente. Então faça como eu faria Srta. Mitchell.

Fechei os olhos e aumentei o ritmo. Estava em um vai e vem frenético, gemendo cada vez mais alto enquanto estava de baixo do chuveiro. Belisquei meu mamilo, estava cada vez mais molhada. Meus dedos estavam escorregadios. Um formigamento passava por todo meu corpo. Meu sangue estava fervendo, uma mistura de sensações se apossou de mim. E o orgasmo veio. Sem precisar de ninguém comigo, só a imagem dele me fazia ficar assim. 

Abri meus olhos, a água estava caindo em cima de mim. Minha respiração estava entrecortada. E eu estava sozinha.