7 Minutos no Céu

Capítulo 23

🌟Não esqueçam de deixarem o voto, boa leitura🌟

🍪JUNGKOOK🍪

Essas semanas estavam sendo tão gostosinhas, eu e Jimin estamos tendo algo, que não sei explicar direito, mas é bom. Embora eu não tenha gostado dessa aproximação repentina do Taemin com ele no trabalho e tenha admitido que gosto dele e ele não tenha dito nada, prefiro esse jeito que estamos. Eu não preciso de uma resposta, certo? Não se mexe em time que está ganhando.

Mas hoje tá um inferno. Que saco ter que ir nesses jantares com sócios do meu pai. Me arrumo na força do ódio. Visto uma calça social cinza e uma camisa branca de botões e mangas longas, as quais eu enrolo até o cotovelo.

O que eu queria mesmo era ficar em casa, ou ir pra casa do Jimin, dando uns beijos, apertando aquela bunda deliciosa. Mas a minha ideia de jerico de manter as aparências e não dar nada para que meu pai se estresse comigo ou sinta vergonha de mim, me fazem comparecer nesses jantares idiotas.

Sinceramente, eu tô de saco cheio de fingir ser o que não sou. Vou ver se me livro dessas presepada, porque não aguento mais.

Pego meu carro e dirijo até a casa de meus pais. Todas as vezes que atravesso os portões daqui eu me sinto muito desconfortável. Também não é pra menos, eu sou viadão e tenho um pai "conservador" homofóbico.

Imagina se ele descobre que esses dias mesmos eu não estava nem conseguindo sentar de tanto que dei pro Jimin. Ai ai, saudades. Enfim, voltando ao inferno, vulgo casa do papai. Adentrei e vi muita gente velha reunida na sala de estar numa conversa "animada". Bando de puxa saco do caralho, que riem de tudo só pra agradar aos outros.

Meu pai estava perto de uma moça e um casal de senhores. Me aproximei, me curvando educadamente aos mais velhos.

— Jungkook, meu filho, que bom que chegou. Quero te apresentar aos Choi. Esses são Choi Seyon e Choi Dan Hyun. — Indicou meu pai o casal mais velho. — E essa é Choi Sumin.

Me curvei novamente num cumprimento a eles.

— Enfim, estávamos te esperando. Agora podemos começar o jantar. — Diz meu pai, já se andando em direção a sala de jantar e se sentando em sua cadeira.

O jantar, como nas outras vezes aconteceu, os sócios de meu pai puxando seu saco, e eu rindo forçadamente enquanto fazia de conta que estava prestando atenção no que esses babacas falavam. Eles são todos uns velhos esnobes que fazem comentários nojentos sobre coisas absurdas.

Vejo um dos velhos se curvando e falando com meu pai, como estou próximo, ouço parte da conversa. Algo sobre resolver a situação da empresa, ao que meu pai responde que está cuidando disso, com um sorriso amarelo. Há algo de errado no comportamento de meu pai, ele parece desconfortável.

O jantar segue-se com várias conversas paralelas, às quais não me interesso mesmo.

Assim que todos foram embora, meu pai pede para conversar comigo, indo para seu escritório e eu o segui. Bati na porta e adentrei.

— Pai, o que está acontecendo?

— Nada com o que você deva se preocupar muito neste momento, Jun. Só problemas com a empresa.

— O que tá acontecendo?— Insisto.

— Somente alguns maus investimentos que fizemos, que não nos trouxe retorno. No momento estou tentando resolver tudo da melhor forma. No entanto...