espião?

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Não revisado

Boa leitura

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Ela está estranha...

Não. Talvez eu esteja.

- Não, ele disse que é para eu ficar aqui e o ajudar. Sabe, estamos em um momento crucial.

- Entendo. - Me deu uma cotovelada de leve - Ele quer você perto dele. - Sussurrou e se levantou.

- Eu lamento ele não ter deixado.

- Não lamente, você não tem culpa. - Sorriu.

Dei o meu melhor sorriso, mesmo forçado e desviei o meu olhar, não aguentando a olhar e fingir falsidade.

- Você está estranha! Aconteceu algo? - Perguntou

- Eu que te pergunto, você está tão para baixo. Está desanimada com algo?

- Um pouco, briguei com o Light, mas me resolvi com ele. Como sempre nos resolvemos. - Sorriu e subiu.

Os meninos checaram junto à Near a conversa que ouvimos, por sorte Near lembrou do botão de gravação, eu nem me lembrava mais.

- Eu vou subir também. Ryuzaki, será que pode me emprestar o seu quarto, rapidinho?

- Claro, fique à vontade - Me deu a chave dele.

- Obrigada. - Subi, bati no quarto e Misa não respondeu.

Abri a porta e fui recebida pelo barulho da água caindo, vindo diretamente do banheiro.

Peguei minhas roupas, rápido, evitando que Amane saisse e começasse uma conversa, e quase que corri para o quarto do Lawliet.

...

Após alguns dias da morte de Shonki, e depois que o prédio inteiro foi isolado completamente - disponível apenas para os polícias, para que pegassem seu material e trabalhassem em casa -, o prédio foi liberado.

Entrei no departamento recebendo olhares, não dei a miníma liguei. Sou a chefe, posso chegar a hora que quiser, principalmente se estou tentando salvar japão do maior assassino da história.
Isso soa egoista.

- Bom dia, Senhora. Tem uma visita na sua sala, ele disse que era importante.

Apenas balancei a cabeça e respondi seu bom dia. Antes de ir para minha sala, fui direto para a sala de segurança.

Procurei e não demorou muito para achar as fitas de 5 dias atrás. Assim como falei pra Lawliet.

A guardei na bolsa e me direcionei a sala que ocupava, sendo parada por Fuka no meio do caminho.

- Bom dia Chefe, tem alguns relatório em cima da sua mesa. - Ele se pos em minha frente

- Certo. Eu estou indo pra lá agora mesmo, obrigada!

- Fará algo mais tarde?

- Na verdade, não. Não tenho planos pra mais tarde.

- Quer dar uma volta depois? - Sorriu malicioso.

Fuka passava um ar um tanto quanto estranho, talvez por ser o único daqui que puxa meu saco. Não sei se posso confiar no que diz.
Mas posso tirar minhas próprias conclusões sobre ele.

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