Meu caramelo

Delirando

▪︎ Não revisado

Boa leitura ❤

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

MIHAEL KEEHL

" Fiquei ao lado dela o tempo todo, não posso a perder. Não de novo.

Senti [Nome] apertar minha mão levemente.

Segundo o médico que a atendeu, ela estava apenas desmaiada. Mas, ainda assim, fiquei preocupado.
Faz um dia e meio que ela não acorda, era como se ela estivesse em coma ou em um sono profundo, assim dizendo. O médico do plantão não deu muitos detalhes.

— Ei, [Nome]. Você está me escutando? Está melhor?

Ela apertou minha mão novamente e me alegrei.

— Por favor, não me deixa, não me deixe sozinho! Eu já estou com saudade das suas atitudes meio infantis, do seu beijo de bom dia, do seu abraço, dos seus pulos quando você fica animada com algo. Volta, [Nome]... Por favor.

Sorri bobo ao lembrar de todas essas e outras atitudes que só ela tinha. Só ela fazia.

Olhei para a tela onde havia seus batimentos e ele começou a apitar.

Desesperado, coloquei a mão sob seu pulso, nada. Minha respiração começou a ficar ofegante. Coloquei minha mão no meio de sua clavícula e nada.

— Não, não, não... Por favor, por favor, não me deixe, eu preciso de você. — A abracei enquanto sentia meus olhos arder e me deixei chorar.

Eu perdi a mulher que eu amo.

Espero que quando eu morrer podemos nos encontrar.

Eu te amo, [Nome]"

Acordei desesperado e com lágrimas no olhos. Olhei para o lado, especificamente para a tela de batimentos de [Nome] e me acalmei.

Eu não suportaria perde-la.

Saí do quarto e fui beber água, mas parei quando vi Near e Misa na sala de espera. Ambos disfarçados.

— O que fazem aqui a essa hora? Deviam est-

— Até que enfim. Estávamos te esperando, você entrou pra saber se havia notícias e não voltou.

— Eu cochilei um pouco enquanto conversava com ela. — Cocei a nuca — O médico disse que ela está bem, só está cansada e apagou devido ao estresse.

— Eu posso vê-la? — Pergunta, Misa com pesar na voz.

— Se for rápido, eu fico aqui por essa noite!

— Você precisa descansar também! — Ela debateu.

— Eu fico!