33. Euforia

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Jeon Jungkook _ P.O.V

Existem muitas coisas que podem estressar um homem, milhares delas podem fazer alguns hormônios predominantes tornarem esses em completos seres agindo no impulso, alguns se tornam até mesmo idiotas. Acredite eu como homem tenho plena noção do que falo.

O que me faz questionar quais são os motivos de Jackson, porque olhando sua calmaria ou o fato dele ser sonso posso afirmar que ele caminha lado a lado com esses hormônios. Poderia ser a minha melhor constatação sobre ele de modo que não seria adequado citar as ruins.

Mas a mulher que amo obviamente viu algo nele, ele ganhou o amor dela em algum momento e pode ganhar pontos por isso. Entretanto ir embora não deixa meu julgamento melhor, os pontos se vão e voltamos a estava zero.

Quando era garoto achava que homens tinha uma parceria intacta se comparado a rivalidade feminina sem precedentes. Mas o jogo não é desse jeito, homens tanto como mulheres guardam desagrados e os temos em olhares. Um homem pode não estar conscientemente falando mas os olhos queimam.

Jackson me deixa parado em frente a cozinha enquanto serve dois copos com bebidas, não quero realmente beber mas posso fazer um esforço com a maravilhosa educação que meus pais me deram.

Você bebe? — Ele me olha sorrindo presunçoso, logo abaixando a cabeça em balanceadas. — Claro que bebe.

Eu conheço um idiota quando vejo um, embora minha parte irracional goste de abaixar seu intelecto a bons degraus sei que não é verdade. O cara pode ser bem sorrateiro mas o desagrado aqui é recíproco.

— Bom, vamos direto ao ponto.

— Eu gosto de ser objetivo e nessa conversa não pretendo ser diferente. Mas antes diga-me você não estaria ocupado essa noite com a Nari?

— Sim estaria, mas ela ficou de castigo. — Um gole curto desce por sua garganta ao passo que ele aponta o copo para mim. — Cortesia sua na verdade, então, obrigada Jungkook. Tenho certeza que minha filha gostou.

O tom sarcástico e ácido dele me coloca como um grande culpado. Sei que minhas palavras não foram as melhoras porém não lhe oferece o direito de atingir a mulher que supostamente ele ama.

— Esse assunto felizmente foi resolvido, de modo que você não precisa se preocupar.

— Me preocupar com minha filha jogando coisas nos outros? — Pergunta e tenho vontade de socar ele. — Vamos ser realistas, nós sabemos que Nari tem excessos. Quando digo 'nós' me refiro a mim e Dyana caso se inclua.

— Exceto pela parte que não existe esse 'nós'. Cortesia sua na verdade, então, obrigada Jackson. Eu sei que com toda certeza sou um homem feliz devido a esse fato.

Os olhos dele me medem, porque a verdade não pode ser camuflada por nenhuma arrogância ou senso territorialista. Ele a deixou com uma filha para viver aventuras em qualquer outro lugar do que deveria realmente estar.

Eu não lamento embora saiba que fez ela sofrer, essa atitude me deu a oportunidade de ter algo com Dyana. Sou um grande sortudo por ser o homem que agora compartilha de seus segredos, se o futuro me concedesse compartilhariamos não somente isso mas a vida.

Todo motivo de lamento dele é minha alegria.

Talvez essa seja uma das milhares desigualdades do mundo, entretanto o que ele deixou eu trouxe para perto de mim.

— Você não faz bem para minha filha. Não quero você perto dela.

— Meio complicado desde que a mãe dela é apaixonada por mim. Além de tudo essa decisão não é sua, você foi embora não espere que faça igual.

Xeque Mate • Jjk • LongficOnde histórias criam vida. Descubra agora