Jeon Jungkook _ P.O.V
Para mim o amor nunca foi grandes acontecimentos, mas sim as pequenas partes importantes. Como lembrar como gosto do meu café pela manhã ou uma preocupação que demonstre tanto em um gesto singelo. O amor parece arrebatador em outras linhas mas na minha percepção, amor é conforto.
É sentir-se confortável para ser quem é.
A coisa engraçada sobre o amor é que você nunca sabe a sensação até estar imerso nela.
Nari estava radiante em suas últimas horas no hospital, uma criança cansada de ser contida pelas limitações médicas que mesmo para seu bem a deixavam inquieta. Não consigo expressar as horas que se seguiram à nossa chegada no hospital, sendo sincero ainda vejo o desespero.
Em minha vida nunca estive tão perto da minha vulnerabilidade sobre as coisas que estão além do meu controle, eu estava despreparado para saber como agir. Entretando ouvir sua voz tornou-me um ser humano com um peso a menos, o que faria se as consequências fosse marcada na vida dela? Não tinha ideia, nem podia imaginar nada perto suficiente para como a culpa me corroeu.
Interessante como as pessoas enxergam situações de maneiras diferentes, os eventos dessa manhã justificariam para mim ouvir um "eu te odeio" mas tudo que recebi foi uma declaração íntima de amor. No silêncio da nossa preocupação.
Eu senti o poder de uma família.
Embora não fosse realmente parte desta, senti como se fosse meu sangue. Como se a criança tão cheia de vida fosse minha filha.
Mas ainda era, o tio Junkook; que aparentemente tinha comido todas as balinhas de Nari.
— Mamãe ele pegou minhas balinhas. — Entornou a pequena com a voz alta.
— Querida mesmo que ele tivesse comido, porque ele não comeu, você minha pequena garota continuaria sem elas. — Existe carinho na fala ainda que soe como uma decisão não podendo ser contestada. — Sem doces por um tempo.
— Olha o que você fez tio Junkook, agora não posso mais me divertir. — Ela vira cruzando o pequenos bracinhos com um bico.
Se ela soubesse que um doce dos quais tanto gostam quase trouxeram para todos realidade este hospital. Uma pequena guloseima que a faria perder mais que somente diversão vestidas de doce.
A inocência era uma coisa maravilhosa, como não estar ciente dos riscos de pequenos prazeres.
— Não se preocupe, falta de balinhas significa outras bobagens. — Pisco pra ela que solta um riso frouxo.
Claro que compraria balinhas pra recompensar esse tempo sem doces, mas por agora preferia não desobedecer nenhuma ordem que saia da boca de sua mãe. Afinal foi ignorar uma grande regra que nos trouxe aqui.
— Querida, fique quieta por favor, já estamos perto de ir embora tudo bem? — Dyana diz com a testa franzida e um semblante cansado.
É a primeira vez desde que a conheço que parece cheia de tudo, cansada ao extremo. Eu sempre soube que ela estava ativa sobre tudo, trabalhando ou fazendo outras coisas literalmente não parava no tempo por nada.
Somente por Nari.
Nunca pensava em como ser mãe pode cansar uma mulher, na verdade não pensava tanto sobre maternidade ou paternidade e agora penso quantas vezes minha mãe não se mostrou cansada pelo meu bem, quantas vezes ela esteve forte sorrindo e tão cansada.
— Seu pai vai estar nos esperando na porta. — Diz novamente arrancando uma grande exclamação da criança que finalmente se deixa acalmar.
Enquanto caminhamos pelo estacionamento sinto o sol quente sobre minha pele que parece não ser aquecida por longos dias. Jackson aparece com um sorriso grande e quase posso ver os olhos cheios ao abraçar a pequena que está alheia a todo alívio que provavelmente ele sente.
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Xeque Mate • Jjk • Longfic
FanficEssa história vocês já conhecem, o que falta saber é como terminou... Jeon Jungkook um grande empresário se vê perdido em curvas e um par de olhos tão intensos quanto os seus e tudo que seu interior pede é ela. Sem ou com concorrência ele a quer. Dy...