37° capítulo

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Ludmilla

No momento que entrei por aquela porta meu coração disparou de uma forma, que como se toda dor que tinha sumisse naquele momento.

 
Vê lá ali, deitada sobre a cama daquele hospital me deixou com a melhor sensação do mundo. Ela não morreu, não sei como, mas agradeço a quem quer que seja por isso.

         
Depois de ter chorado tanto, agora as lágrimas que escorriam por meu rosto era de felicidade que não cabia em meu coração.

Médico: Vamos até alí, ela acabou de dormir mas logo logo acorda. - Me aproximo de sua cama e a olho, mesmo naquela situação continuava a mulher mais linda que vi em toda a minha vida. - Eu quando te liguei hoje mais cedo, você disse que ela estava morta e enterrada? - Aceno positivamente.

Lud: Sim. Teve um acidente e o carro explodiu no local e não tinha ninguém lá, só o corpo de uma mulher no volante.

Médico: Não tinha outra pessoa com ela no carro?

Lud: Não. No IML eles confirmaram que ela era, enterramos e até agora não estou acreditando que ela está aqui do meu lado. - A olho passando os meus dedos por seu corte na testa e acariciando sua pele branca.

Médico: Tenho que informar a polícia sobre isso. - Ele fala e aceno concordando, isso não podia ficar impune.

Lud: Como ela apareceu aqui?

Médico: Dois homens a trouxeram, disseram que eram amigos dela mas depois desapareceram, a deixando sozinha.

Lud: Que estranho. - Realmente algo me cheirava mal. - E como ela está?

Médico: Ela chegou com um ferimento aberto na testa e perdeu muito sangue. E teve luxação nas duas pernas, o que vai a impossibilitar de andar por uns dias ou meses.

Lud: Obrigada, doutor por tudo que está fazendo por ela.

Médico: É o meu trabalho. - Sorri e saindo pela porta. - E vou avisar as autoridades .

          
Fico ao lado dela a admirando enquanto dormia serenamente, quando meu celular toca e o pego rápido tentando desligar na mesma hora para não acorda lá, que foi em vão.
          

Assim que acorda e vira a cabeça para o meu lado e sorri, eu não conseguia segurar a emoção que tive. Nunca pensei que a veria novamente, e ver esse sorriso me fazia me desmanchar por inteira.

Bru: O meu amor, não chora não, vem aqui me abraçar estava com muita saudade. - Me aproximo e ficamos abraçadas por um tempo, e minhas lágrimas vieram novamente á tona. - Meu amor, olhe para mim. - Me afasto do abraço, limpando minhas lágrimas. - O que aconteceu, qual o motivo das lágrimas?

Lud: A cinco dias atrás te enterramos Bru, nós achávamos que você estava morta. - Ela me olha sem entender realmente, do que eu estava falando.

Bru: Não tem como vocês ter me enterrado, eu estava aqui desacordada, mas eu estava aqui inteirinha, e vivíssima da silva.

Lud: Encontraram um corpo desconfigurado dentro do seu carro que tinha explodido. E no IML confirmaram que era você.

Bru: Mas eu estava sozinha. A Patty queria ir comigo, mas eu não deixei, não tinha como.

Lud: Tá muito estranho tudo isso, mas a felicidade que estou sentindo nesse exato momento, só me faz querer fazer uma única coisa. - Ela sorri e me aproximo a beijando como nunca tinha beijado.

A saudade que eu sentia daquela boca era surreal, e me fazia sentir tão bem poder beija lá novamente, que só nos separamos por falta de ar. Mas logo a beijo novamente me sentando na cama ao seu lado e passando meus braços por sua cintura.

           
Começo a mordiscar seus lábios e a chupa-los escutando seus gemidos abafado pela minha boca que ansiava por esse contato. Eu estava morrendo de saudades e minha única vontade era fazer amor com ela ali mesmo, naquele quarto de hospital.

          
Quando nos separamos, encosto minha testa na dela e acaricio seu rosto com um dedo a fazendo sorrir.

Lud: Que falta que eu sentia de sua boca, meu amor, e desse seu sorriso que ilumina a minha vida. Sem ele eu viveria na escuridão, como vivi esses dias.

Brunna

         
Acordei com um barulho de celular no quarto e olho para o lado vendo a minha noiva, ali do meu lado parada e me olhando assustada enquanto desligava o celular. Sorrio e logo vejo lágrimas escorrer pelo seu rosto e a chamo para um abraço perguntando o motivo de suas lágrimas.

        
Enquanto ela me falava eu não conseguia acreditar naquilo tudo que me contava e que pra ela eu tava morta até pouco tempo atrás.

        
Eu consegui imaginar sua dor, porque eu realmente sentiria a mesma sensação se acontecesse comigo , eu morreria por ela sem dúvida alguma.

        
Quando se aproxima me beijando, me surpreendo mas não nego. Também morria de saudades de seus beijos, e das sensações que me fazia sentir. Se eu não tivesse em um quarto de hospital, e com minhas pernas impossibilitadas de mexer no momento, certamente a gente já estávamos os amando loucamente.

         
Somos interrompidas pelo médico que entra, e faz um barulho nos alertando de sua chegada. Depois de ser examinada o médico se retira nos deixando sozinha novamente.

Bru: Lud, minha família já sabe que estou viva e que estou aqui nesse hospital ? - Ela nega com a cabeça.

Lud: Eu tinha que vir ver se era você realmente, era muito difícil de eu acreditar depois de tudo que vivi esses dias, eu não queria me iludir e depois desse uma falsa esperança a eles.

Bru: Eu sei meu amor, não deve ter sido fácil, mas você se manteve forte por mim.

Lud: Não, Bru. Não sou essa pessoa forte que você acha. Eu quase me matei, se não fosse a Patty, eu não estava mais aqui e nem te olhando agora. - Olho seu olhar triste abaixando e a seguro pelo queixo fazendo me encarar.

Bru: Lud, eu também faria a mesma coisa. Eu não conseguiria viver de forma alguma sem você. Se você não é forte imagina eu então. - Vejo seu sorriso se abrir e selo com um beijo apaixonado, até que paramos para poder respirar. - E como está o nosso pequeno? E Clarinha? Eles também pensam que eu morri?
      

Lud: Não comentei com Henry sobre isso, ele me perguntava todo dia por você. E ele ficava triste toda vez  que eu falava que você tinha que ter viajado.

Bru: E a Clarinha como ela está?

Lud: Me desculpe, mas depois do seu 'falso' enterro perdi a vontade de tudo, e acabei não indo visitá-lá. Me desculpa, mas não tinha ânimo para nada.

Bru: Tudo bem, eu te entendo. - A puxo para mais perto a abraçando, e ela encosta sua cabeça no meu ombro. - Quando eu sair daqui vou lá ver ela e quero que vocês vão comigo, estou com muita saudade dela .

Lud: A Patty me contou sobre tudo o que tinham conversado antes da tragédia, e demos andamento nos papéis de adoção dois dias atrás. - sorrio com a notícia. - Posso te fazer uma pergunta, Brunna Gonçalves ?

Bru: Faça, meu amor. - A olho saindo do meu abraço e a encarando.

Lud: Porque você não me contou que conseguiria a guarda de Clarinha sozinha?














O que vocês me pedem chorando e eu faço sorrindo? Kkkkkkkkkk
Cap sem revisão!

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