Ludmilla
Durante o caminho para o sítio, eu pego o meu celular e mando mensagem para o número do meu pai. Eu vejo um horário e um lugar aonde eu posso encontra-lo. Eu não estava muito afim de topar com ele, mas eu precisava para manter a minha mente tranquila.
Sei que a Bru se dispôs de ir comigo, mas eu não vou a envolver nisso.
Essa história eu tinha que resolver e se meu pai soubesse que eu tinha um caso com mulher ele faria da nossa vida um inferno.
Pelo o que eu me lembro dele e o que minha mãe me conta, ele é um cara machista e preconceituoso.E eu não quero que ele fala algo, ou machuque a minha Bru. Eu não deixarei isso acontecer, nunca.
Bru: Amor. - Saio do transe e ela me olha rapidamente olhando para a direção enquanto dirigia. - Você está pensativa demais. É sobre o seu pai?
Lud: Sim, amor. - Ela segura a minha mão que se encontrava livre. - Mas eu não sei se fiz o certo.
Bru: Eu acho que quanto mais cedo resolver as coisas é melhor, meu amor.
Lud: Eu sei disso e eu vou enfrenta-lo nem que seja a última coisa que eu faço na vida.
Bru: Não precisa ter medo, eu vou com você.
Lud: Eu prefiro que não, amor.
Bru: Eu não vou deixar você ir sozinha. - Eu fico calada e logo ela me chama alto, me fazendo a olhar. - Eu vou com você e não tem o que discutir.
Lud: Eu quero ir sozinha, amor.
Bru: Mas eu não vou deixar.
Lud: Que saco Brunna, não insisti nisso. Você não conhece o meu pai e eu não quero que você o conheça.
Bru: Tem vergonha de mostrar para o seu pai, que você namora com uma mulher, Ludmilla. - A olho pega de surpresa pelo que ela acabou de dizer e sorrir.
Lud: Nós estamos namorando é? - Mudo o rumo da conversa, porque se não acabaríamos brigando.
Bru: Eu achava que sim. Não estamos? - Ela me dá uma olhada séria e rápida. - O que eu sou para você, Ludmilla?
Lud: Detesto, quando você me chama de Ludmilla. - Eu fecho a cara e ela me olha brava.
Bru: Vai me responder ou não?
Lud: Em casa eu te respondo.
Bru: E porque não responde aqui?
Lud: Porque eu preciso te mostrar as duas coisas que eu te falei primeiro.
Bru: Tá certo.
Chegamos e assim que entro olho a sala em um silêncio. Pego a mão da Bru e a guio até o segundo andar entrando em nosso quarto.
Assim que olho para a nossa cama olho para os nossos dois filhos dormindo que nem anjinhos nela. Faço um sinal com o dedo de silêncio para a Bru que assente entrando.
Me aproximo da cama e a Bru vai do outro lado sorrindo. Vou até Clarinha e a encho de beijinhos enquanto a Bru faz o mesmo com o Henry. Logo eles despertam e nos olha sorrindo.Henry: Mamães, que bom que já chegaram. - Olho para a Bru que tinha um sorriso imenso no rosto e Chamo Henry para o meu colo o enchendo de beijinhos. - Quando vamos sair para tomar sorvete, hein mamãe?
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Pra Sempre Sua
Storie d'amoreSEM SPOILER! FANFIC ADAPTADA, AUTORA DA FIC ORIGINAL: @lyssMorays17.