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Brunna

           

Abro meus olhos aos poucos por causa da claridade que vinha da direção da porta. Quando consigo abrir meus olhos por completo, vejo a imagem de um homem com um enorme sorriso no rosto. Sim, era meu pai.

Jorge: Nossa achei que não as acharia mais. - Sua voz sai um pouco baixa do que o normal. - Mas que bom que eu as encontrei aqui. - Sorrir e tento afastar meus braços da Lud aos poucos sem que ela acorde.

Bru: Espera só um minutinho pai, já vou aí. - Assim que consigo tirar meus braços, me levanto indo em direção ao meu pai. - Que horas são?

Jorge: Já são dez e meia da manhã. - O olho assustada e ele coloca a mão nas minhas costas me levando até o lado de fora, para não acordar a Lud. - Sua mãe está muito preocupada porque vocês não tinha voltado.

Bru: Ontem eu resolvi vir trazer a Lud para conhecer a cachoeira, pai.

Jorge: Eu imaginei que vocês estariam por aqui. - Ele encosta em uma árvore e sorri. - Você e suas irmãs amavam esse lugar aqui, quando eram mais novas.

Bru: Desculpa papai, por ter abandonado esse lugar e essa cabana que você esforçou tanto em fazer pra nós.

Jorge: Ver a felicidade de vocês quando eram pequenas não tinha preço, Brunninha.

Bru: Mesmo assim, me desculpa.

Jorge: Não precisa se desculpar minha filha. O melhor presente para mim e ver você e seus irmãos felizes. - s
Sorrir e dou um beijo em seu rosto.

Bru: Eu te amo, pai. - Ele me abraça por um tempo até me afastar e me olhar.

Jorge: Eu também te amo minha filha. E obrigada novamente por voltar para nós e cuidar bem da Patrícia no Rio.

Bru: Bem, acho que foi o contrário pai. - Começamos a rir e mudo de assunto já curiosa. - E você já conheceu o Renato? - Ele sorri balançando a cabeça que sim. - E aí, você vai permitir que eles namoram?

Jorge: Não tenho que permitir nada, mesmo eu não gostando, sua irmã iria namorar escondido. - O vejo sorrir e penso que ele realmente está certo, a Patty com certeza não largaria do Renato.

Bru: Mas você gostou do seu futuro genro?

Jorge: Parece ser gente boa, mas eu já deixei bem claro como as coisas em nossa família funciona.

Bru: Que bom, pai. Porque eu já deixei mais claro ainda que se ele aprontar com minha irmãzinha, ele não terá sossêgo nunca.

Jorge: Eu e sua mãe o criamos muito bem. - Ele sorri pegando o seu celular no bolso de sua calça e olhando a tela. - É melhor você acordar a sua noiva, porque sua mãe deve estar doida achando que aconteceu algo com nós.

          
Volto para a cabana e observo minha noiva que dormia encolhida na cama. Me aproximo engatinhando até ela na cama e a enchendo de beijinhos no rosto.

Bru: Amor, acorde. - Ela se remexe e nada. - Acho que terei que te deixar aqui. - Dou um beijo em seu rosto e saio da cama lentamente. - Quem sabe o homem que mora nessa cabana não pegue a gente. - Ela se senta rapidamente e me olha.

Lud: Melhor nós irmos, então. - Logo ela está em pé ao meu lado. - Que horas já são? Nós dormimos aqui mesmo?

Bru: Dormimos Lud. E já são quinze pras onze.

Lud: Então vamos. - Sorrir e pego em sua mão a levando até o lado de fora.

Jorge: Vamos meninas? - Vejo o seu olhar assustado para o meu pai, e me olha sem entender.

Pra Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora